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A pandemia arruinou a imagem dos mercados chineses. A Prada está a tentar revitalizá-la

A Prada está “forrar” o Mercado Wuzhong, no centro de Pequim, com a sua marca. O objetivo passar por revitalizar a imagem destes mercados, afetados pela pandemia.

Os mercados chineses ainda não recuperaram da pandemia de covid-19. Não porque foram obrigados a fechar devido às restrições, mas porque foram alvo de um sério golpe à sua imagem. Várias teorias apontam o mercado de Wuhan como o epicentro da pandemia.

Vistos como lugares com pouca higiene, os mercados estão a ser agora revitalizados por um peso-pesado da indústria da moda. Desde a última segunda-feira, os corredores do Mercado Wuzhong, no centro de Pequim, foram forrados com a marca da Prada. Tudo desde prateleiras de vegetais à vitrine dos talhos, escreve a VICE.

“A Prada quer tanto fazer cada dólar possível na China que abriram recentemente o mercado da Prada em Xangai”, escreve um utilizador no Twitter.

A ideia faz parte da campanha outono/inverno 2021 da marca italiana de moda. Embora não tenha marcado oficialmente uma posição relativamente à sua ideia de melhorar a imagem destes mercados, a realidade é que o está a fazer. A Prada está a combater estereótipos, mostrando que estes mercados também podem ser locais limpos e aprumados.

Devido à pandemia de covid-19, um pouco por todo o mundo, os mercados asiáticos e a culinária asiática foram indiscriminadamente evitados e transformados em alvo de piadas racistas — uma tendência que continua até hoje.

Apesar da campanha da Prada estar a atrair mais pessoas, nomeadamente jovens e influencers, há quem critique a ideia.

Daniel Costa, ZAP //

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