Uttar Pradesh, o estado mais populoso da Índia, quer implementar a política de dois filhos para controlar o aumento da população.
O estado mais populoso da Índia, Uttar Pradesh, propôs um conjunto de novas leis que têm como objetivo desencorajar os casais a ter mais do que dois filhos.
Segundo a Vice, este estado do norte é uma das regiões mais populosas do mundo, com uma densidade populacional de cerca do dobro da média nacional. É a casa de mais de 220 milhões de pessoas, um número maior do que as populações da maioria dos países africanos, europeus e sul-americanos.
De acordo com a “Nova Política Populacional“, os casais com mais do que dois filhos ficam impedidos de receber benefícios ou subsídios do Governo e não podem candidatar-se a cargos públicos.
Por outro lado, se os casais optarem por realizar uma esterilização voluntária, podem receber vários benefícios, desde redução de impostos, empréstimos bonificados para a construção ou compra de casa, ou descontos nas contas dos serviços públicos.
“A nova política populacional não está apenas preocupada em estabilizar o crescimento populacional, mas também em proporcionar um caminho para a prosperidade a cada cidadão”, defendeu, por sua vez, o ministro Yogi Adityanath.
Os críticos da proposta argumentam que a política é coerciva para com as mulheres e que visa as comunidades minoritárias.
“Medidas de controlo da população podem levar a um pico nas práticas sexuais seletivas e abortos inseguros“, disse Poonam Muttreja, diretor executivo da Fundação da População da Índia, à Vice. “A China é um excelente exemplo da comprovada ineficácia das políticas coercivas, e exemplifica que a Índia não deve as adotar.”
A China abandonou a política de filho único em 2015 e adotou uma política de dois filhos. Em maio, Pequim anunciou que os casais poderiam ter até três filhos.
Este drama só agora começou em alguns países mas a sobre-população é o que mais contribuí para o aumento da produção industrial e agricola, assim como da poluição, o que nos aproxima do desastre climático. Isto dava para todos até aos 5 biliões de habitantes com a actual tecnologia. Quando quebramos essa barreira já iamos tarde de mais. Agora, tudo acaba ou num desastre ambiental e demográfico, ou temos a capacidade de dar a volta a isto com a aplicação de novas tecnológicas. Elas existem mas estão em banho maria até ter “investidores” e “consumidores conscientes”. Se é assim, então, já fomos…