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Traficante exige a devolução do carro em que seguia Eduardo Cabrita

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Paulo Cunha / Lusa

O carro onde seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

O dono do BMW 740d em que o ministro Eduardo Cabrita seguia e que atropelou um trabalhador, na A6, está a exigir em tribunal a devolução do carro, por considerar que o mesmo foi indevidamente apreendido.

De acordo com o Jornal de Notícias, o homem foi condenado por tráfico de drogas a oito anos de cadeia num processo já transitado em julgado, em 2018. O proprietário, de Guimarães, é reincidente, tendo já cumprido outras penas de prisão, deu entrada em tribunal com uma ação de embargo do arresto da viatura.

O mesmo jornal indica que o BMW tinha sido apreendido no âmbito de um processo de perda ampliada de bens resultantes de atividades criminosas, por o seu proprietário não ter rendimentos legais e declarados que justificassem o seu património.

De seguida, conforme informou o próprio gabinete de Eduardo Cabrita, foi emitida para o carro “uma guia para poder circular válida até maio de 2023″, pela Entidade de Serviços Partilhados de Compras Públicas, que permitia a sua utilização ao serviço do ministro ou por outra entidade do Estado.

O proprietário foi informado pelo tribunal de Penafiel do destino dado ao automóvel, num processo que preencheu todas as formalidades legais.

Pedro Miguel Carvalho, advogado do proprietários, confirmou ao JN a existência da ação de embargo, baseada igualmente no facto de o automóvel não estar registado, inicialmente, em nome do traficante condenado, mas sim em nome de uma empresa em que é sócia uma sua familiar.

Agora, a decisão sobre o destino do carro caberá ao Tribunal de Penafiel.

ZAP //

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4 Comments

  1. Isto parece uma novela. The plot thickens…e o ministro, o governo, ou o motorista do carro (possivelmente onde irá romper a corda) continuam a fugir com o ku á seringa.

  2. Então o traficante diz que o carro não estava em seu nome mas sim em “nome de uma empresa em que é sócia uma sua familiar” e agora quer o carro?!
    É já a seguir…

  3. KKKKKKKKK no meio desta história toda, e se não fosse a morte do trabalhador, esta seria a cereja em cima do bolo. Ainda vai aparecer o gajo que mudou os pneus a dizer que nunca lhos chegaram a pagar.

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