Israel anunciou esta sexta-feira que vai restabelecer o uso obrigatório da máscara sanitária após um aumento do número de casos de pessoas contaminadas com o covid-19, apesar da maioria da população estar vacinada.
“Por causa do aumento do número de infeções, o Ministério da Saúde anunciou que a partir do meio-dia (9h00 em Lisboa) de hoje [sexta-feira], as máscaras são obrigatórias em todos os locais fechados exceto nos domicílios”, refere o comunicado governamental.
Apesar da ordem referente aos locais fechados, as autoridades israelitas aconselham o uso da máscara de proteção sanitária em zonas onde se juntam pessoas ao “ar livre”.
As crianças com menos de sete anos, as pessoas com deficiência e os praticantes de desporto em locais fechados estão isentos do uso da máscara, refere a mesma nota.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro, Naftali Bennett, tinha alertado que se se registassem mais 100 novos casos de infeção pelo vírus SARS CoV-2 o uso da máscara passaria a ser obrigatório.
Desde segunda-feira que as autoridades sanitárias contabilizaram mais de 100 novos casos de covid-19 chegando a ser registados 227 infeções durante a semana, de acordo com os números oficiais divulgados na quinta-feira.
Israel anunciou também esta semana que vai adiar a decisão sobre a reabertura do território aos turistas “por causa das inquietações respeitantes à propagação da possível variante Delta”.
No passado mês de janeiro, mais de 10 mil casos chegaram a ser recenseados diariamente tendo a campanha de vacinação feito baixar o número de contaminações.
Mais de cinco milhões (de um total de 9,3 milhões de israelitas) – 55% da população – receberam até ao momento as duas doses da vacina e, em março, os israelitas já celebravam o regresso à vida praticamente normal.
No total, morreram 6.428 pessoas por covid-19 e registaram-se 840 mil contágios desde o início da pandemia, em Israel.
ZAP // Lusa