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Subsídio europeu de 150 euros mensais para tirar 5 milhões de crianças da pobreza severa

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Arrancou nesta sexta-feira, no Porto, a Cimeira Social promovida pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Um momento que o ex-ministro Pedro Marques aproveita para lançar a ideia de um novo apoio social de 150 euros mensais, para tirar 5 milhões de crianças da pobreza severa na Europa.

A UE tem de ter a “ambição de sonhar” numa Europa com um “novo coração social”. As palavras poéticas são de Pedro Marques, ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas, que quer passar dos discursos bonitos às acções efectivas.

Assim, propõe a criação de um novo subsídio social, com a “transferência de 150 euros por mês para cada família com crianças” em situação de pobreza extrema.

Uma ideia que avança em declarações ao Público, notando que essa pode ser a forma de a Europa acabar com “5 milhões de crianças em pobreza extrema” que existem actualmente.

Seria uma despesa de 10 mil milhões de euros por ano, mas teria “um efeito brutal”, considera ainda o vice-presidente do Grupo Socialista no Parlamento Europeu.

Numa intervenção feita no âmbito da Cimeira Social, Pedro Marques pediu aos Estados-membro da UE para sonharem “alto sobre o fim da pobreza infantil” e para, assim, acabarem com “as formas mais graves de pobreza, pondo o dinheiro onde está o discurso”.

Assim, vincou que “150 euros por mês [distribuídos a cada família] serão decisivos para retirar 5 milhões de crianças da pobreza extrema em todos os países europeus”.

Pobreza e emprego marcam Cimeira Social

A Cimeira Social arrancou, nesta sexta-feira, no Porto, com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da UE, num evento que pretende definir a agenda social da Europa para a próxima década.

A alemã Angela Merkel e o holandês Mark Rutte não marcam presença na Cimeira devido à pandemia de covid-19, enquanto que o maltês Robert Abela está ausente por se encontrar de quarentena.

Naquele que é um dos momentos altos da presidência portuguesa da UE, esperam-se mais de 100 participantes.

A Cimeira desdobra-se numa conferência, nesta sexta-feira, na Alfândega do Porto, com líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil, e num Conselho Europeu informal, no sábado, no Palácio de Cristal.

Desse encontro informal, Portugal espera um compromisso político com a agenda social europeia que deverá adoptar o nome Declaração do Porto.

Os grandes temas da Cimeira são a promoção do emprego e da formação, bem como a redução do risco de pobreza e de exclusão social.

ZAP // Lusa

5 Comments

  1. Prevejo um futuro muito negro…
    As políticas populistas esquerdoides estão a marcar a actualidade. Ele é a expropriação compulsiva das habitações privadas, ele é a proibição de cultivar a propriedades privadas (levaria muito tempo para explicar isto), ele é a atribuição de subsídios a quem nada faz… Isto está por pouco! Não vai acabar bem…

  2. Prevejo um futuro muito negro…
    As políticas populistas esquerdoides estão a marcar a actualidade. Ele é a expropriação compulsiva das habitações privadas, ele é a proibição de cultivar a propriedades privadas (levaria muito tempo para explicar isto), ele é a atribuição de subsídios a quem nada faz… Isto está por pouco! Não vai acabar bem…

  3. … por muito boa que seja a intenção, o resultado mais visível seria apenas enriquecer as etnias subsidio-dependentes que se orgulham em não trabalhar e aumentar o numero de crianças “educadas” pelos mesmos princípios. O problema da pobreza financeira é grave mas primeiro é necessário resolver o problema da pobreza de espírito.

  4. “penso eu de que…”, E pensa muito bem! “Eles” agora dão o peixe, já não ensinam a pescar… Não é por nada, mas é proibido pescar… É proibido pescar, é proibido plantar batatas, é proibido matar galinhas, é proibido fazer azeite, é proibido cortar as ervas daninhas… Como querem que alguém trabalhe??

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