Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, sublinha que é essencial dar condições de trabalho às pessoas em qualquer parte do território, com acesso à fibra ótica, e que a seguir se irá apostar nas ligações a Espanha.
Depois de ter apresentado o Plano Ferroviário Nacional, Pedro Nuno Santos tem evidenciado a importância da modernização da ferrovia em Portugal, porém já faz planos para reformar outras áreas que considera fulcrais para o desenvolvimento da sociedade.
Na inauguração do troço ferroviário que liga a Guarda à Covilhã, agora eletrificado, e que esteve desativado mais de 12 anos, Pedro Nuno Santos referiu que, no que diz respeito à ferrovia, falta promover a ligação a Espanha e apostar ainda mais no turismo ferroviário, como já se faz em muitos países europeus.
O governante destacou o impulso que a ligação entre a Guarda e a Covilhã irá dar à atividade económica da região – com ligação ao porto seco a criar na Guarda e também à plataforma de mercadorias na cidade do Fundão -, acrescentando que toda a população da região vai ganhar com esta ligação.
“É uma questão de justiça, de direito e de interesse de todos nós no aproveitamento do potencial deste território como um todo”, disse em declarações aos jornalistas.
O ministro garantiu que a seguir ao comboio, a prioridade será a conectividade digital, com fibra ótica espalhada por todo o território nacional e não apenas para os sítios do costume, “encostados ao litoral”.
“Todo o território tem de estar ligado com fibra ótica, se quisermos atrair pessoas temos de lhes dar condições de mobilidade e de trabalho, e o interior não pode ficar para trás”, referiu.
O político mostrou-se convicto de que o transporte ferroviário “é o mais barato para as famílias e também o mais limpo”, pois muita da energia elétrica que consome já é produzida internamente e a partir de fontes renováveis, escreve o Expresso.
Isso da fibra já foi bandeira do Socrates e do Zeinal, então afinal eles não espalharam fibra pelo país inteiro? Se calhar eram só “raspas de fibra”…