Em ano de pandemia os portugueses estiveram mais tempo em casa e isso levou-os a dar prioridade à cozinha. De acordo com um inquérito da Fly Research, a refeição que mais foi confecionada foi bacalhau à brás.
Num ano em que os portugueses terão passado mais tempo em casa, foram muitos aqueles que se terão dedicado mais à culinária, refere o inquérito da Fly Research conduzido em 19 países entre janeiro e fevereiro de 2021.
A maioria dos portugueses inquiridos no estudo revela ter aproveitado para se dedicar mais à cozinha (68%). E muitos até garantem “ter melhorado os dotes culinários” (64%).
Em Portugal, a média de tempo passado entre cozinhados terá subido para quase três horas (2,7) desde o início do primeiro confinamento, cerca de 63 minutos a mais, comparativamente com o período pré-pandemia.
Para a maioria dos inquiridos, estes foram momentos de “partilha e ligação aos membros do agregado familiar” (55%), sendo que muitos acreditam que o ritual de se sentarem à mesa em família terá vindo para ficar (68%).
Por outro lado, também terá despertado o desejo de levar um estilo de vida mais saudável (51%) ou de adquirir novas aptidões (43%). Cerca de 62% diz-se mais confiante para experimentar novas receitas e pratos da sua autoria com maior frequência.
Além disso, o inquérito revela que o bacalhau à brás foi a refeição mais confecionada (43%), seguindo-se da bifana (37%), o arroz de pato (34,8%), o caldo verde (34%) e o cozido à portuguesa (29%).
Para além do aumento do tempo passado na cozinha ou à mesa, o último ano veio também mudar hábitos de consumo. Apesar de 75% dos inquiridos preferir adquirir produtos de mercearia em lojas físicas, cerca de 27% admite que as restrições impostas pelo confinamento motivaram, pela primeira vez, a encomenda online de produtos de mercearia.
Os gastos com entretenimento alimentar também aumentaram, com pequenos picos de procura de “equipamentos de cozinha, livros de receitas, louças e velas”, diz o Público.
Nos outros países inquiridos, os pratos de comida caseira mais populares foram o tradicional assado (Reino Unido e Irlanda), crepes (França), esparguete à carbonara (Itália), roulade de carne (Alemanha), tortilha (Espanha), panquecas (Polónia e Hungria), costeletas (Rússia), sopa de beterraba (Ucrânia), almôndegas (Turquia e Suécia), polenta (Roménia), guisado (Holanda), batatas fritas (Bélgica), goulash (República Checa), escalopes à moda de Viena (Áustria) e sopa de repolho (Eslováquia).
Coronavírus / Covid-19
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E se foi à Brás arrisco-me a dizer que foi bacalhau desfiado do Pacífico…
Portugueses mais confinados à casa, mal saem à rua e pretendem um estilo de vida mais saudável com Bacalhau à Brás e Cozido à Portuguesa?? Estão cá com uma sorte …
…não sei quem entrevistaram, mas duvido que o consumo de carne de porco, frango, arroz ou massa tenha sido inferior a qualquer das opções apresentadas.
Muito estranhas estas conclusões.