O Grupo de Trabalho sobre vacinação vai ser presidido pela deputada socialista Edite Estrela, que fará articulação com secretário-geral da Assembleia da República e os grupos parlamentares.
A vice-presidente da Assembleia da República e deputada do PS Edite Estrela vai coordenar o grupo de trabalho do Parlamento para a vacinação contra a covid-19, numa altura em que estão vacinados “menos de 30 deputados”.
Esta designação de Edite Estrela, que surge na sequência de uma proposta apresentada pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, foi comunicada após a reunião desta quarta-feira da conferência de líderes.
“O grupo de trabalho para a vacinação contra a covid-19 vai ser presidido pela senhora deputada Edite Estrela, cabendo-lhe fazer a articulação com o secretário-geral da Assembleia da República e com os diversos grupos parlamentares”, afirmou a porta-voz da conferência de líderes, a deputada do PS Maria da Luz Rosinha.
De acordo com a porta-voz da conferência de líderes, na fase inicial deste processo, “após solicitação do primeiro-ministro [António Costa], os diferentes grupos parlamentares responderam dando conta dos deputados que constavam no grupo” de prioritários a vacinar em função dos lugares que ocupavam.
De uma lista inicial de 56 nomes, foram então vacinados “menos de 30″, entre os quais o presidente da Assembleia da República e a “vice” Edite Estrela.
“Neste momento, os deputados que deveriam ser vacinados prioritariamente já o foram. O grupo de trabalho vai agora apurar se mais deputados pretendem ser vacinados e, também, estabelecer um quadro de vacinação em relação aos funcionários”, adiantou Maria da Luz Rosinha.
No caso dos funcionários, o grupo de trabalho procederá a uma análise com as respetivas chefias para que haja uma garantia de funcionamento da Assembleia da República na atual conjuntura de epidemia de covid-19.
A vacinação contra a covid-19 em Portugal começou em 27 de dezembro, abrangendo primeiro profissionais de saúde envolvidos na resposta a esta doença, e estendendo-se depois a profissionais e residentes em lares de idosos e unidades de cuidados continuados.
A 25 de janeiro, um dia depois das eleições presidenciais, foi divulgado que os titulares de órgãos de soberania iriam começar a ser vacinados em breve, incluídos nos serviços críticos, e que o primeiro-ministro tinha elaborado um despacho solicitando a cada órgão de soberania que estabelecesse as suas prioridades para a vacinação.
ZAP // Lusa