/

Assis admite segunda volta para Ana Gomes (e ataca “projeto de pequeno Mussolini”)

1

pseuropeias2014.pt

Francisco Assis entrou esta quinta-feira na campanha eleitoral de Ana Gomes. Perto de seis mil pessoas assistiram ao primeiro comício virtual.

No comício virtual desta quita-feira, Manuel Alegre voltou a apontar o dedo ao PS por ter “desvalorizado as eleições presidenciais” e ter deixado Ana Gomes, que “representa os valores do socialismo democrático e a liberdade”, a correr sozinha. “Afinal, onde anda o PS?”, questionou o histórico socialista.

Alegre aproveitou a intervenção para contrariar Eduardo Ferro Rodrigues, que disse que a eleição de 24 de janeiro “não é entre a esquerda e a direita”. “É sim senhora”, garantiu.

Segundo o Expresso, entre elogios à candidata, o último orador foi o mais contundente. Francisco Assis era o único dos intervenientes do comício que acompanhava Ana Gomes, em direto e ao vivo, no Coliseu do Porto.

Ninguém divergiu mais do que eu, nos últimos anos. Há momentos em que tempos de superar divergências, pequenas irritações e qualquer tipo de hesitação”, assumiu Assis.

No próximo domingo, apontou, “vamos ter várias disputas ao mesmo tempo”. A primeira é o duelo pelo lugar de Presidente da República: “A nossa ambição é passar à segunda volta”, disse, salientando que a meta permite ter um novo combate eleitoral “entre dois candidatos civilizados, que travem um combate que dignificará a nossa democracia”.

O segundo combate – e, neste, Assis convoca toda a esquerda democrática – é o de afastar o mais possível o resultado de André Ventura do obtido por Ana Gomes. “Não é um voto útil que estou a pedir”, mas sim “um voto de convicção mais profunda, que apela aos valores, às referências e à nossa Historia”.

Apelidado de “personagem proto-fascista” e “pequeno Mussollini“, ventura é, para Assis, “um perigosíssimo candidato de extrema-direita” que “não podemos ignorar”.

“Fiquei abismado com o que fui ouvindo dia após dia” ao longo da campanha eleitoral, confessou, referindo-se às declarações “racistas, xenófobas” e outras intervenções “absolutamente inaceitáveis numa sociedade democrática e civilizada” por parte do líder do Chega.

“Está a ensaiar a criação de um personagem verdadeiramente proto-fascista”, “começa a ser um projeto de um pequeno Mussolini”, “nunca tivemos em Portugal um líder de direita que convidasse Le Penn ou que fizesse as propostas indecorosas e racistas que ele faz”, atirou, citado pelo semanário.

Sublinhando que não se trata apenas das eleições à Presidência da República, o socialista garantiu que “é um combate pela afirmação de um conjunto de valores democráticos e constitucionais que estão, hoje, a ser postos em causa”.

ZAP //

1 Comment

  1. Isto de ter mandatários suspeitos de pedofilia diz muito da candidata.
    Não percebo é como o Assis e o Alegre se sujeitam a apoiar uma candidatura destas…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.