Marcelo Rebelo de Sousa deixa algumas críticas ao Governo e aos partidos políticos pela forma como tem sido alinhada a resposta à pandemia de covid-19, mas também faz um mea culpa quanto ao alívio das medidas no Natal que está a ser associado ao aumento elevado de novos casos de infecção neste mês.
“Quando corre bem, os autores sentem-se bem; quando corre mal, naturalmente são reprovados”, aponta o Presidente da República na qualidade de recandidato ao cargo, numa entrevista ao Público e à Rádio Renascença, a propósito do decreto que assinou para determinar o alívio das medidas aquando do Natal.
Salientando que é o “responsável” por aquela decisão, Marcelo aponta que “todos os partidos” tiveram “uma posição nesse sentido [do alívio das medidas]” ou “posições ainda mais liberais”, por estarem “mais preocupados com a economia e a sociedade do que propriamente com a saúde e a vida”.
“O privado está a fazer o que pode”
Quanto à elevada pressão que os hospitais estão a sentir devido ao aumento de novos casos de covid-19, Marcelo destaca que “o privado está a fazer o que pode” em termos de pacientes não-covid, tal como o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está também a tentar “encontrar camas e equipas e alocar os meios para responder à convergência entre covid, gripe sazonal num inverno rigoroso, e as outras patologias”.
Mas o candidato presidencial critica que se “improvisou muito” no arranque e que depois houve “um atraso a partir de Maio, na sequência da descompressão [da pandemia]”, no que se refere ao recurso ao sector privado para ajudar a responder às necessidades de Saúde.
“A pandemia tem sido inesperadamente muito mais longa e muito mais complexa de gerir”, aponta ainda, em jeito de desculpa para o Governo.
Marcelo admite que o actual confinamento possa durar até à Primavera e avisa as pessoas de que “não se devia elevar muito as expectativas” quanto ao plano de vacinação.
“As pessoas puseram-se em fila de espera da vacina, ao menos mentalmente, e estão à espera de ser contactadas”, nota, alertando que “é melhor dizer aos portugueses que o processo de vacinação vai durar um ano e meio“. “Os primeiros e segundo grupos vão demorar até ao fim da Primavera, começo do Verão”, antecipa.
Marcelo quer uma “alternativa forte” de direita
O que é certo é que quanto mais tempo demorar a crise pandémica, pior será porque “o dinheiro não é ilimitado“, alerta Marcelo.
Assim, para enfrentar as dificuldades destes tempos, “é preciso que a maioria parlamentar que apoia o Governo seja forte e minimamente coesa“, destaca ainda.
Um cenário desejável que “já não acontecia no fim da legislatura anterior”, uma vez que “os dois últimos orçamentos já foram um drama na votação e isso é um problema que se coloca nesta legislatura”, avisa também.
Dentro destas circunstâncias, Marcelo nota que é “muito importante garantir a ida da legislatura até ao fim”, defendendo que não é recomendável “termos crise política e eleições antecipadas, com a pandemia ainda por aí, ou com a crise económica agravada”.
Marcelo defende igualmente que “é preciso ter uma alternativa forte”, referindo-se à direita política e considerando que PSD e CDS se fragmentaram em “mais de cinco” partidos.
Aquilo que preocupa o Presidente que se recandidata ao cargo é que essa “alternativa forte” não exista, o que tornaria o sistema “manco”.
“A falta de uma oposição menos forte torna o Governo menos exigente, facilita no mau sentido do termo a gestão governativa”, alerta, apontando o receio de que haja “divisão à esquerda e uma inexistência de uma alternativa à direita”.
Para Marcelo, a solução não é “o apelo a governos presidencialistas”, como defende André Ventura. A solução deve ser antes um bloco “de direita e não um bloco central”, pois este “não é uma solução para uma situação de crise”, nota.
Qualquer opção que surja, mesmo que incluindo um partido de extrema-direita como o Chega, “têm de ser os partidos a construir”, conclui.
Marques Vidal deve ser ouvida pela vigilância a jornalistas
Na mesma entrevista, Marcelo defende ainda a audição da anterior procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, no caso da vigilância a jornalistas que foi feita a pedido do Ministério Público (MP) e sem um mandato judicial.
“A instituição continua, mas é sempre desagradável estar a falar de ausentes e sobre a actuação de ausentes” sem que estes sejam ouvidos, salienta Marcelo, realçando que o caso aconteceu num “período anterior ao mandato da actual procuradora-geral da República [Lucília Gago]” e que, por isso, é “de julgamento mais sensível“.
O Presidente da República também defende o inquérito aberto pelo MP “para saber o que se passou” e diz que deve “haver uma explicação, se for solicitado pela Assembleia da República”.
Sobre a questão da eutanásia, Marcelo recusa dar a sua opinião pessoal, salientando que o Presidente da República “pronuncia-se sobre o diploma que há-de chegar às suas mãos, quando chegar às suas mãos”.
As pessoas devem ir todas votar mas VOTO EM BRANCO, que seja histórico e que todos estes corruptos da esquerda à direita sejam castigados, mas todos: PS; PCP; BLOCO; CDS; CHEGA; PSD PARA TODOS UM VOTO EM BRANCO
tb apoio!
Nestas eleições não há partidos!..
Marcelo quer uma “alternativa forte” de direita
Eu concordo, só não concordo nesta altura que estamos em crise pandémica, entre ter um mau governo é ter um caos no governo prefiro o 1º , porque pode gerir mal, mas vai gerindo no cão ninguém gere e vai morrendo pessoas. Tendo um pensamento assim agora é uma irresponsabilidade social e humano. O que seria não ter pessoa para trabalhar na saúde, não ter dinheiro para pagar ordenados e acha que no sector privado as coisas correriam melhor? Havia o caos, acha que Portugal é rico?! Acontece é que as pessoas deviam -se manifestar no devido tempo e pensar bem quando escolhem governantes, mas quando as coisas correm bem nem vão votar e quando correm bem, pensam em viajar, em futebol e festivais de musica e blablá e não querem saber de nada o que passa no país .
Os portugueses só pensam quando a processão vai no adro, quando as coisas correrem bem mal… e a mentalidade, quando foi a situação do Sócrates nem havia dinheiro para ordenados, nem pensões , nem apoios sociais para as pessoas bem necessitadas, não queira ajudar agora essas opiniões que iria prejudicar tantas pessoas. Manifeste na altura menos conturbada e ponha realmente os tais ladroes no devido lugar, era a mesma coisa se os seu patrões fossem postos na rua , o que seria dos empregados!!! Não sejamos mais para o Problema , mas mais para a solução! Queremos que as pessoas sejam mais proactivas e então quando a tempestade passar , assim sim arrumar a casa e ver quem presta e quem não presta.
Apoiado!!!!
Politicas a parte… mas alguem percebe de politica a serio….
deixem de lamwixas e aprendem o k ‘e a politica de uma vez por todas….
vida ‘e turca demais para errar e repetir erros sucessivos… Portugal com quase mil anos ainda nao aprendeu a governar-se???? ‘e preciso inventar o que para esta gente entender o que ‘e facil de endender????
Na politica estao todos preocupados com seu humbigo…resto ‘e conversa de boi manco….
Em que língua é que o amigo escreve mesmo?!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Umbigo com “h”… confesso que nunca tinha visto. E o que é “lamwixas”?! Isso é um prato aí da sua região?!
E depois diz que a “vida é turca”?!!!!!!! Turca, John?!!!!!
Ó John…você bebeu um pouco… só pode.
Deixai o mano escrever mal. 😉
Deixemos o john aprender português, coitado!
Não foi capaz de adiar as eleições que neste momento não são de certeza uma prioridade!