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Portugal acaba com exploração de petróleo e gás natural

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Depois da saída da última empresa que procurava hidrocarbonetos em Portugal, o Governo anunciou que o país acabou de vez com a exploração de petróleo e gás natural.

Após a renúncia da Australis, que procurava gás natural e petróleo na zona Oeste e Centro desde 2015, o Governo português decidiu acabar com a exploração de energias poluentes numa altura em que a aposta recai nas renováveis.

Não serão atribuídos mais contratos de prospeção e pesquisa de gás natural ou petróleo”, disse fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), em declarações ao Jornal Económico.

De acordo com o ministério, foi a própria Australia que renunciou ao contrato, através de carta enviada a 24 de agosto para a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

A “empresa fundamentou a renúncia com o facto de, pese embora tenha efetuado uma descoberta de gás natural na concessão da Batalha, com uma dimensão certificada – de forma independente – de 13 mil milhões de metros cúbicos de volume de gás, ter ficado sem opções de prosseguir face à ausência de apoio do Governo às atividades/operações da empresa, nomeadamente nos esforços da empresa para fornecer informações claras, concisas e precisas às populações e autarquias”.

Estamos desapontados por não ter sido possível concretizar a avaliação da descoberta na concessão Batalha e complementar a avaliação da perspetiva de existência de Gás Natural na concessão Pombal”, reagiu a empresa australiana. “Sem qualquer apoio à exploração e desenvolvimento local, o gás necessário continuará a ser importado e a ironia é que o impacto ambiental, o custo para o País e a dependência de governos estrangeiros será muito maior do que se Portugal tivesse desenvolvido os recursos descobertos internamente de uma forma apropriada e ambientalmente responsável”

Agora, a Australis terá de pagar ao Estado as contrapartidas que estavam previstas. A companhia australiana também não terá direito a receber algum valor de volta de cauções prestadas.

ZAP //

 

1 Comment

  1. Boa! Energias limpas aqui vamos nós! 🙂 Sujar a costa alentejana e algarvia com o negro óleo seria um desrespeito grande, não só para as espécies marinhas mas para a economia já que temos tanto turismo (e pesca). Nesta fase de transição não vale apena o risco.. (já para não falar do aumento de risco sísmico que essas explorações acarretam! Estando Lisboa onde está seria dar um tiro no pé!)

  2. Tanto floreado para que??? Vejo que voce esta no seguimento da politica de cavaco, so queria servicos e abaixo a empresas poluidoras mas sem conversar e sem criar plano alterantivo. Foi o fim do pais. Perderam tanta coisa que e impossivel esta a enumera-las. So quem nao entende do valor real de um pais. O turismo e importante, mas precisamos de industria, transformacao e criacao (setor primario)… Meu amigos pode ter uma ou duas licenciaturas mas compreender e entender o pais real e para poucos… pode morrer e renascer voce e mais maioria desse pais que nunca irao entender o pais, nao e facil, mas na realidade todos sao peritos do sofa.

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