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Com quase 46 mil casos, Venezuela volta à “quarentena radical”

(h) Miraflores Press Office

A Venezuela volta esta segunda-feira à “quarentena radical” depois de registar 922 novos casos confirmados nas últimas 24 horas e seis mortes associadas à covid-19, anunciou o Presidente Nicolás Maduro.

“Este 31 de agosto, inicia a quarentena radical em todo o país. é necessária a quarentena para poder romper as cadeias de contágio”, disse Nicolás Maduro à televisão estatal venezuelana.

O regresso à quarentena tem lugar depois de uma semana de flexibilização das regras que permitiu que além dos setores básicos, funcionassem também bancos, lojas de ferragem, cabeleireiros, têxteis, calçado, química e oficinas mecânicas, entre outros.

Por outro lado, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, explicou que dos 922 novos casos confirmados, 825 foram por transmissão comunitária e 97 importados da Colômbia, do Brasil e do Peru.

O Distrito Capital, com 322 novos casos confirmados, foi a região do país com maior número de contágios, seguindo-se os Estados de Miranda (178), Bolívar (48) e Nova Esparta (47). Registaram-se novos contágios nos Estados de La Guaira, Barinas, Delta Amacuro e Arágua, Lara, Carabobo, Táchira, Mérida, Yaracuy, Apure, Sucre, Cojedes, Zúlia, Monágas e Amazonas.

Segundo as autoridades venezuelanas desde o início da quarentena, em março, 37.091 pessoas recuperaram da doença, havendo ainda 381 mortes associadas ao novo coronavírus.

A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia.

Os voos nacionais e internacionais foram restringidos (desde 12 de março) até 12 de setembro e a população está impedida de circular entre os diferentes municípios do país.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 843 mil mortos e infetou mais de 25 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

// Lusa

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