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Estado Islâmico no Iraque é “uma sombra do que era”

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A coligação internacional contra jihadistas considera improvável o ressurgimento do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na sigla inglesa) em território iraquiano, que é apenas “uma sombra do que era”.

De acordo com o general norte-americano Kenneth Ekman, vice-comandante da coligação internacional, citado pela agência France-Presse, o Estado Islâmico “nunca será completamente erradicado”, mas hoje é “uma sombra do que era” e é possível reduzir ainda mais a presença deste grupo no Iraque nos próximos tempos.

Os jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante estão com dificuldade em “encontrar refúgio”, inclusive em “áreas rurais”, considerou.

O general norte-americano explicitou que “um dos sucessos” da luta contra o Estado Islâmico foi a incapacidade do grupo jihadista “de controlar o território” iraquiano.

“Quando chegámos a situações em que tínhamos uma pequena insurgência à espreita em áreas rurais, cavernas e montanhas, geralmente obtivemos sucesso”, prosseguiu o responsável.

A coligação internacional tem agora o objetivo de dotar o exército de Bagdad de instrumentos que o tornem “mais forte do que o ISIS”, permitindo aos países que integram esta aliança a redução dos contingentes no Iraque.

Várias instalações militares que estavam a ser utilizadas pela coligação internacional já foram devolvidas ao exército iraquiano, anunciou Kenneth Ekman.

Em relação ao contingente norte-americano no Iraque, vai ser reduzido “lentamente e […] em estreita coordenação com o Governo iraquiano”.

Os Estados Unidos têm oficialmente 5.200 militares no Iraque, mas o Pentágono deixou de contabilizar o número de militares destacados no nordeste da Síria, dá conta a France-Presse.

O Estado Islâmico uma organização jihadista islamita de orientação salafita e wahabita criada após a invasão do Iraque em 2003. O Daesh obriga as pessoas que vivem nas áreas que controla a converterem-se ao islamismo, além de viverem de acordo com a interpretação sunita da religião e sob a lei charia (o código de leis islâmico).

Aqueles que se recusam podem sofrer torturas e mutilações, ou serem condenados a pena de morte.O grupo é particularmente violento contra muçulmanos xiitas, assírios, cristãos armênios, iazidis, drusos, shabaks e mandeanos.

ZAP // Lusa

 

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