Os beneficiários da ADSE passarão a pagar mais pelas consultas, escreve esta sexta-feira o Jornal de Negócios e o semanário Expresso, que citam a proposta da nova tabela de preços do sistema de saúde dos funcionários públicos.
De acordo com o diário de economia, a proposta prevê um aumento quer do valor que será pago pelos utentes dos serviços dos prestadores privados como do montante devido pelo sistema de saúde dos funcionários públicos a esses mesmos operadoras.
Prevê-se que o valor pago pelo beneficiário aos prestadores privados passe de 3,99 para 5,50 euros por consulta. Já o preço pago pela ADSE sobe de 14,47 para 19,50 euros.
Ainda assim, os novos valores, ficam aquém do aumento para 12 euros por consulta, a pagar pelos beneficiários, que tinha sido admitido pelo Conselho Diretivo do instituto de proteção e assistência na doença dos funcionários públicos.
Também o semanário Expresso escreve esta sexta-feira que os beneficiários da ADSE passarão a pagar mais pelas consultas, dando conta de outra novidade no sistema: é a definição de valores iguais para o regime convencionado e para o regime livre.
Citando Eugénio Rosa, vogal da ADSE, o jornal explica que esta situação funciona funciona nos casos em que as unidades privadas de saúde não têm acordo com a ADSE e o beneficiário pede depois o reembolso ao subsistema. “Atualmente os beneficiários recebem da ADSE 20,45 euros por cada consulta feita ao abrigo do regime livre e vão passar a ter um reembolso de 25 euros”, explicita o semanário.
Aumento para atrair mais médicos
Ao Jornal de Negócios, Eugénio Rosa justifica o aumento agora proposto com a necessidade de captar mais médicos para o regime convencionado.
“O objetivo é melhorar o pagamento das consultas para conseguir mais médicos para a rede convencionada porque temos dificuldade em fazer convenções com médicos, sobretudo fora das zonas urbanas, mas também em Lisboa”, disse Eugénio Rosa, recordando que os preços não são atualizados há quase duas décadas.
As tabelas de preços estão na posse do o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE, que tem agora de elaborar um parecer, que poderá estar concluído a 29 de de julho, tal como adiantou o presidente do conselho consultivo do sistema.
De acordo com o Expresso, não haverá alterações dos preços e as novas tabelas da ADSE entrarão em vigor já no mês de setembro.
Ao jornal, Eugénio Rosa revela que as novas tabelas, depois de analisadas pelo CGS, não serão sujeitas a negociação com os prestadores privados. “Haverá uma audição e, caso sejam detetados erros, serão corrigidos”, mas não haverá alterações de preços por outras razões que não sejam eventuais incorreções, diz o membro da direção.
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