Um amor doentio. Estudante suspeito de matar colega de Faculdade terá agido por ciúmes

PJ / Facebook

A estudante Beatriz Lebre, de 23 anos, terá sido assassinada por um colega de Faculdade de 25 anos num contexto de uma relação abusiva. O móbil do crime terão sido os ciúmes. O estudante de Psicologia teria uma paixão obsessiva pela jovem alentejana.

O corpo de Beatriz Lebre ainda não foi encontrado pelas autoridades, mas Rúben Couto, de 25 anos, já terá confessado o crime, revelando que atirou o corpo da estudante universitária ao rio Tejo, conforme relata a imprensa.

A jovem natural de Elvas, mas a viver em Lisboa, onde cursava o mestrado de Psicologia Social e das Organizações no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, tinha sido dada como desaparecida pela família que não conseguia estabelecer contacto com ela.

Rúben Couto terá chegado a ajudar a mãe dela nas buscas, mas acabou por ser detido sob suspeita de homicídio e ocultação de cadáver.

Detido nas instalações da Polícia Judiciária em Lisboa, ele terá tentado suicidar-se, cortando os pulsos. Acabou por ser transferido para o Hospital de São José, em Lisboa, com ferimentos graves.

O jovem suspeito deve ser ouvido em primeiro interrogatório judicial nesta sexta-feira, onde deverá ficar a conhecer as medidas de coacção.

“Um ‘pinga-amor’ com as raparigas”

Os contornos do crime não são ainda conhecidos, mas a imprensa especula que terá ocorrido num contexto de ciúmes e de uma paixão obsessiva.

O Público relata que “Rúben Couto alega que tinha um relacionamento amoroso com a colega de mestrado de 23 anos e que esta terá voltado para um ex-namorado”. Este terá sido o “gatilho” para o crime.

O Jornal de Notícias (JN) refere que Rúben Couto terá assassinado Beatriz Lebre na passada sexta-feira, no apartamento onde ela vivia em Chelas, usando um bastão. Depois terá carregado o corpo no seu carro, deitando-o ao rio Tejo.

As autoridades continuam à procura do cadáver da jovem. Nas buscas, já terão encontrado a arma do crime que, segundo o Correio da Manhã, será “um objecto perfurante que estava preso numa zona de lodo, do rio Tejo”.

A mãe terá encontrado “sinais de violência” no apartamento onde a filha morava, “percebeu que a filha teria preparado jantar mas não chegou a comer, e que o seu telemóvel também lá estava, mas desligado”, relata o Público, frisando que teve logo a percepção de que “algo estava errado e ligou à polícia”.

As suspeitas chegaram a Rúben Couto depois de a Polícia Judiciária (PJ) ter falado “com amigos, com o namorado da vítima e de ter feito perícias ao telemóvel e à casa“, refere o mesmo diário, realçando que foram encontrados “vestígios de sangue na casa da jovem e no carro” do estudante.

Rúben Couto era conhecido como “um ‘pinga-amor’ com as raparigas” e como “um rapaz alto, bonito, inteligente e muito esclarecido sobre os objectivos que gostaria de ver cumpridos na vida”, segundo fontes ouvidas pelo CM.

O jovem chegou a fazer voluntariado em Moçambique e era voluntário num canil.

Por seu turno, Beatriz Lebre era apaixonada por música. O seu sonho era ser pianista. Além de estudar, trabalhava numa loja num centro comercial em Lisboa.

ZAP //

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