Paulo Cunha / Lusa
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A Comissão Distrital da Proteção Civil de Santarém quer que o Governo proíba a população de sair do seu concelho de residência nos dias 12 e 13 de maio.
A Proteção Civil entende que deviam ser adotadas “medidas de exceção” em Fátima nos dias 12 e 13 de maio.
Miguel Borges, presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém, receia que alguns peregrinos decidam deslocar-se ao Santuário de Fátima, apesar das indicações dadas pelo Governo e pela própria Igreja Católica.
“Sabemos que se estas coisas da fé podem mover montanhas, mais facilmente podem mover crentes sedentos da proximidade aos locais de culto. E se forem dez pessoas do Porto, cinco de Évora, três do Sardoal e dez de Lisboa, podemos ter milhares de pessoas na zona envolvente do Santuário, sem que estejam montadas as habituais estruturas de apoio, agora empenhadas no combate à Covid-19”, explicou o também presidente da Câmara Municipal do Sardoal ao Jornal de Notícias.
O autarca defende que o Governo deveria aplicar em Fátima “medidas de exceção” semelhantes às implementadas nos fins de semana da Páscoa e do 1.º de maio, limitando o acesso à região e equipamento as autoridades com ferramentas que permitam evitar a aglomeração de pessoas.
Miguel Borges afirmou ainda que o objetivo é apenas e só “proteger as pessoas para que não se ponham ao caminho”. “Este é um período que nos pede muita calma e paciência. Se as pessoas são crentes, é importante que confiem em quem as aconselha”, acrescentou o autarca, apelando ao “bom senso”.
Coronavírus / Covid-19
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