O The New York Times escreveu sobre a nomeação do juiz adepto do Benfica no caso de Rui Pinto. Em reação, as ‘águias’ falam em teorias da conspiração e Francisco J. Marques deixou uma ‘farpa’ aos rivais.
“O clube de futebol como Estado Soberano” é o título do jornal The New York Times, que esta quarta-feira escreveu sobre a polémica nomeação de um juiz adepto do Benfica no caso de Rui Pinto. O extenso artigo explora as ligações do Benfica a várias figuras de elevada responsabilidade política no nosso país, onde “os juízes, procuradores e até o primeiro-ministro são do Benfica”.
O advogado de Rui Pinto disse que não queria Paulo Registo à frente do caso e, entretanto, o magistrado pediu escusa. O pedido surge depois de surgirem nas redes sociais denúncias de que o juiz interagiu numa publicação em que Rui Pinto era criticado, bem como por ter mostrado ser um adepto fervoroso do Benfica.
“É preciso perceber a história de Portugal para entender a importância do futebol na nossa cultura, política e até no nosso quotidiano”, disse o ex-presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo. “Ser presidente é uma forma de proteção”.
O SL Benfica já reagiu à notícia do conceituado jornal norte-americano e falou de inveja pelos seus anos de sucesso. De acordo com o jornal Record, um porta-voz dos ‘encarnados’ argumentou que o clube nunca cometeu ou sugeriu atos “que não fossem perfeitamente legais”, e que quem fala mal do clube é motivado pela inveja pelos seus anos de sucesso.
As ‘águias’ falam ainda de teorias da conspiração que “são o alimento diário da internet, das redes sociais e, infelizmente, até de jornais confiáveis e reputados”.
Francisco J. Marques, também não ficou indiferente à publicação do artigo do The New York Times. “Mais um título internacional. Eis como o benfiquistão é visto pelo melhor jornal do mundo. Com tentáculos, claro”, escreveu o diretor de comunicação dos portistas no Twitter.