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Trump anuncia plano para reabrir a economia em três etapas

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Esta quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos apresentou um plano para relançar a economia norte-americana em três etapas.

O documento, divulgado pela CNN, inclui diretrizes que sugerem que Donald Trump terá uma abordagem cautelosa para relança a economia dos Estados Unidos, adotando um retorno gradual das pessoas aos espaços públicos, ainda que sem especificar datas.

“De acordo com os dados mais recentes, a nossa equipa de especialistas concorda que podemos iniciar uma nova frente nesta guerra, que chamaremos de ‘reabertura dos Estados Unidos'”, declarou Trump.

Durante uma conferência de imprensa, a partir da Casa Branca, o governante sublinhou que manter as restrições “não é uma solução sustentável a longo prazo” e que a sua administração emitirá um guia para dar aos governadores poder de decisão, dependendo do número de casos.

“Vamos abrir o nosso país. Os americanos querem que aconteça.”

De acordo com o Diário de Notícias, na primeira fase, as escolas vão manter-se fechadas, continuam a não ser permitidas visitas em lares de idosos e as viagens não essenciais devem ser evitadas. Sempre que possível, deve dar-se prioridade ao teletrabalho.

Além disso, a população mais vulnerável deve manter-se em casa. Os teatros, recintos desportivos e igrejas podem abrir, mas “sob estritos protocolos de distanciamento físico”.

A segunda fase implica que as viagem não essenciais possam ser retomadas e que escolas, creches e acampamentos podem reabrir. Por último, a terceira fase baseia-se no regresso à normalidade, com a maioria dos norte-americanos a manter as práticas de higiene e o distanciamento social.

“Vamos recomeçar a nossa vida novamente, vamos rejuvenescer a economia novamente”, afirmou o Presidente dos Estados Unidos.

Nas últimas 24 horas, o país registou 4.491 mortes devido à covid-19, elevando para cerca de 33 mil o total de vítimas mortais, indicou a Universidade Johns Hopkins esta quinta-feira. Este número poderá incluir óbitos “provavelmente relacionados” com a Covid-19, mas que inicialmente não tinham sido contabilizados.

Esta semana, a cidade de Nova Iorque anunciou que ia acrescentar 3.778 mortes provavelmente causadas pelo novo coronavírus ao número de óbitos locais.

De acordo com os centros de prevenção e de luta conta as doenças norte-americanos (CDC), o país contava às 20h00 TMG (21h00 em Lisboa) 31.071 mortos, incluindo 4.141 provavelmente causados pela covid-19, um número ligeiramente inferior ao avançado pela Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos são atualmente o país com mais óbitos no mundo, à frente da Itália (com 22.170 mortos), Espanha (19.130) e França (17.920) e Reino Unido (13.729 mortos).

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. O Trump devia ler a 9 emenda primeiro Coitado nem sabe as próprias leis. Os governadores é quem tem o poder de fechar e abrir as economias. A única coisa que podia fazer para facilitar e não faz era facilitar os testes em massa e compra dos EPI o que parece não quer financiar. Resumidamente se tivessem metido um macaco verdadeiro como presidente era provável não dar tantas atrapalhadas diárias

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