A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que o seu salário e dos restantes 25 ministros e 34 chefes de departamentos governamentais de todo o país será reduzido em 20% durante sete meses.
A informação é avançada esta quarta-feira pelo jornal New Zealand Herald.
“É um reconhecimento de que cada pessoa e organização tem o seu papel enquanto nos unimos para remover a covid-19 e salvar vidas”, disse a presidente da Nova Zelândia, agradecendo aos membros de seu Executivo por aceitarem a medida.
Anualmente, Jacinda Arden aufere 459.000 dólares neozelandeses, cerca de 252.300 euros, o que significa que a sua redução salarial será de cerca 45.573 dólares na moeda local, isto é, mais de 25.000 euros.
No total, escreve ainda o jornal local, o corte salarial ajudará a arrecadar 2,4 milhões de dólares neozelandeses aos cofres do estado (1,31 milhões de euros).
O corte salarial não se deverá alargar à generalidade dos funcionários públicos. “Precisamos de manter o emprego no setor público e garantir que os serviços continuam a ser prestados”, disse, por sua vez, o ministro de Serviços Estatais, Chris Hipkins.
Economistas citados pelos média locais estimam que a taxa de desemprego aumentará para 15% como resultado da pandemia de covid-19 na Nova Zelândia, que regista, até ao momento, 1.078 casos positivos da doença e nove vítimas mortais.
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe
Muito bom.
Grande exemplo de civismo e solidariedade.
Cá tambem vamos fazer igual; melhor cortar em 50 por cento, piu, nao que o caroço é bom eles nem cortam no numero excessivo de deputados