O Jornal Económico escreve esta quinta-feira que o Estado pondera avançar com reformas antecipadas sem penalizações na TAP, visando assim diminuir o impacto da pandemia de covid-19 na companhia aérea portuguesa.
Apesar de a empresa ter já colocado quase todos os seus trabalhadores (90%) em regime de lay-off, serão necessárias mais medidas para salvar a empresa.
De acordo com o jornal de economia, será necessário um “pacote” de medidas, que passará por reduzir do número de trabalhadores. Reformas antecipadas sem qualquer penalização é uma das medidas que está em cima da mesa.
O jornal Eco frisa que esta é apenas uma das várias medidas que estão a ser preparadas no âmbito do plano de resgate da TAP por causa da pandemia mundial de covid-19.
“Esse plano passará, além desta facilidade de isenção de penalizações nas reformas antecipadas, por isenções de taxas, diferimento da TSU e de impostos, além da concessão de empréstimos com aval público”, escreve o mesmo matutino.
Porque não? Se não der cabo do FEFSS-Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social todo e seja a Reforma Antecipada dos Desempregados Involuntários de Longa Duração a suportar com um corte de 15,5% (Fator Sustentabilidade)!
Relembro que em 2010/13 também houve crise e os Desempregados ao invés de apoios apenas tiveram cortes, obrigações e humilhações. Uma década depois muitos vivem com 5 ou 10% do rendimento que auferiam aquela data. No entanto estando já para trás há muito tempo, para lá não voltam e o que não contraria o lema “Ninguém fica para trás!”