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BCE mantém taxas de juro. Bolsas europeias afundam mais de 10%

Stephen Jaffe / IMF / Flickr

A exdiretora-geral do FMI e presidente do BCE, Christine Lagarde

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, esta quinta-feira, manter as taxas de juro e anunciou um novo programa de empréstimos para garantir maior liquidez no sistema financeiro durante a crise do coronavírus.

O Banco Central Europeu decidiu deixar as taxas de juro inalteradas, anunciou um programa de empréstimos a longo prazo e indicou que conta também comprar 120 mil milhões de euros de dívida pública e privada suplementar até ao fim do ano.

As decisões foram divulgadas, em comunicado, depois de uma reunião de política monetária do BCE, seguindo-se uma conferência de imprensa da presidente do BCE, Christine Lagarde.

Segundo o comunicado, citado pela rádio TSF, o Conselho de Governadores quer “proporcionar um apoio de liquidez imediato ao sistema financeiro da zona euro, apesar de não ver sinais materiais de tensão nos mercados monetários nem escassez de liquidez no sistema bancário”.

A principal taxa de refinanciamento do BCE mantém-se em zero e a taxa de juro de facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25%. A taxa aplicada aos depósitos continua em -0,50%. O BCE sugeriu, no entanto, que pode baixá-las se a situação o exigir.

De acordo com o jornal Público, depois de uma abertura em queda de 4%, o índice de referência da bolsa de Lisboa duplicou a queda para os 9,66%, em sintonia com as restantes bolsas mundiais.

Na Europa, as quedas são acima de 10% nos principais mercados: Em Madrid, o Ibex35 afunda 13,98%, em Itália o FTSE cai 13,33%, em Paris o CAC desvaloriza 12,36%, em Frankfurt o Dax resvala 11,990% e em Londres o FTSE 100 quebra 10,57%, enumera o mesmo diário.

Segundo o Observador, o Stoxx 600, índice que segue as 600 maiores empresas europeias, fechou a cair 11,4%, sendo esta a maior queda percentual de que há registo.

ZAP // Lusa

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