Entre 2009 e 2019, sete portugueses recorreram à associação Dignitas, na Suíça, para pôr termo à vida, avança o Jornal de Notícias esta quinta-feira.
A associação sem fins lucrativos, que diz ajudar “pessoas a morrer com dignidade”, auxiliou no ano passado 256 pessoas de várias nacionalidades a morrer.
Atualmente, entre os mais de nove mil inscritos na Dignitas, estão 20 portugueses.
Ao Jornal de Notícias, a Dignitas explicou que “apenas 3% dos inscritos acabam por efetivamente recorrer ao suicídio assistido”. As restantes pessoa “querem sobretudo informação ou apoiar a causa do direito a escolher a morte”, explicou.
O eutanásia volta agora à Assembleia da República depois de a lei que despenalizava a morte assistida ter sido recusada por cinco votos em maio de 2018.
Existem em cima da mesa cinco projetos de lei para a despenalização da eutanásia – Bloco de Esquerda, PS, PEV, PAN e Iniciativa Liberal – que serão debatidos em plenário no próximo dia 20 de fevereiro. A esquerda tem recusado a realização de um referendo, querendo que a medida vá diretamente a votos no próximo plenário.
