O presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude considera que a exploração de lítio em Portugal não é viável e que o uso de fundos comunitários neste sentido pode ser considerado uma fraude.
Óscar Afonso, presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude, tem uma opinião forte em relação à exploração de lítio em Portugal. Na sua opinião, só num contexto em que as reservas mundiais acabem é que as reservas nacionais são viáveis.
“A evolução dos preços, com a dimensão das reservas e com os custos fixos e variáveis associados ao projeto, não consigo perceber como é que pode ser viável“, disse, em declarações à Rádio Renascença.
E vai mais longe, dizendo mesmo que um eventual uso de fundos comunitários para construir uma refinaria de lítio em território nacional pode ser visto como uma fraude.
“Se eu achar que as pessoas sabem que aquilo não é rentável e mesmo assim avançam, porque o objetivo é aceder a fundos comunitários, que compensam isso e, portanto, não se importam, isso é uma coisa fraudulenta em relação às pessoas que lá vivem e em relação ao resto da Europa. Se eu acreditar que as pessoas sabem isso e, mesmo assim, querem avançar: é uma fraude“, atirou.
O presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude explica que as reservas nacionais são “insignificantes” e que, por isso, não se justifica a sua exploração.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, mostra-se convencido que as explorações de lítio no país possam arrancar no primeiro trimestre de 2020, após a aprovação de “novas exigências ambientais”.
“Para haver um concurso para a prospeção e depois a eventual concessão dos nove locais que estão determinados, com sendo aqueles onde há uma maior existência de lítio, tem de ser precedido de uma nova lei, para que haja um conjunto de garantias, à cabeça, nomeadamente, ambientais”, disse Matos Fernandes.
Ainda em janeiro, a “febre do lítio” em Portugal foi destacada na imprensa internacional. É realçada a resistência que se tem sentido por parte das populações locais.
A exploração da mina do Barroso, segundo David Archer, CEO da Savannah Resources, empresa britânica que apresentou um projeto de exploração para a mina, pode diretamente criar 200 postos de trabalho e outros 400 indiretamente.
Já há muito que tinha percebido que o principal negócio não é a extração de litio, mas sim a corrida aos milhões de fundos!!
Essas multinacionais mafiosas já estão habituadas a estes esquemas e, se não houvesse fundos/subsídios, eles nem sequer punham os pés em Montalegre, etc!…
Vamos lá ver o que essa Savannah Resources vai fazer e quanto empregos vai criar… e quantos milhões vai receber…
Tu és um gajo do caraças. Vês o que mais ninguém vê e não vês o que todos veem. Continua assim e pelo meio vai ao médico ver se tirar as palas
O Hidrogénio é que vai bombar!
E tu és ingénuo e nao devias acreditar no pai natal, corres o risco de ficar mal…
a própria impresa de exploração de lítio foi criada em meses… a pressão que está a ser feita para isto ir para a frente… é tudo aldrabões para meter dinheiro ao bolso…
Vem um gajo dizer o contrario e ele é que está errado… povo cego pela merda do futebol e das novelas…
A ignorância é atrevida!..
Ó Hidrogénio é que vai bombar!
Também não vejo o que todos veem. Podes me abrir os olhos sff?
Vai ser como em África: 95% dos lucros ficam na empresa concessionária e 5% para Portugal, obviamente distribuídos pelos bolsos dos amigos do costume….
Mas qual África e quais lucros?
Vai ser como no resto da Europa: milhões para os bolsos das multinacionais (e “amigos”) para “prospeção” e nada de extração!!
Vamos esperar para ver quanto lítio será extraído e quantos empregos serão criados…
A única coisa que é certa é que os milhões de fundos vão ser “usados”!…
Eu também gostava de saber como estaria o país se não fossem os fundos comunitários. Deram para muita coisa e para muitos roubarem. Estaria pior que nos tempos do Salazar.
Outra vez arroz?
Já sabemos que no tempo do Salazar é que o pais estava bem!…