A exploração do Lítio em Portugal está em destaque na imprensa internacional esta segunda-feira. É realçada a resistência que se tem sentido por parte das populações locais.
O OZY, em parceria com o Financial Times, publicou uma reportagem em que relata a disputa existente pela exploração do chamado ‘ouro branco’ e a resistência popular que tem encontrado.
Com o potencial de ter as maiores reservas da Europa, a febre do lítio chegou a Portugal, onde se registaram mais de duas dezenas de solicitações de prospeção no ano passado, embora as empresas mineiras continuem à espera dos concursos prometidos pelo Governo.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, mostra-se convencido que as explorações de lítio no país possam arrancar no primeiro trimestre de 2020, após a aprovação de “novas exigências ambientais”.
“Para haver um concurso para a prospeção e depois a eventual concessão dos nove locais que estão determinados, com sendo aqueles onde há uma maior existência de lítio, tem de ser precedido de uma nova lei, para que haja um conjunto de garantias, à cabeça, nomeadamente, ambientais”, disse Matos Fernandes.
O governante concretizou que só após a aprovação do decreto-lei, “o concurso de exploração de lítio está em condições de ser lançado“.
O OZY destaca a resistência da população de Covas do Barroso, em Boticas, no distrito de Vila Real. Os habitantes da região temem que “a paisagem seja afetada, a água seja poluída e que a agricultura sustentável da qual a economia local depende seja perturbada”.
Está prevista a construção de uma refinaria de lítio no porto de Leixões, de forma a aproveitar ao máximo o valor do minério. O Governo espera conseguir atrair com as cinco áreas mais promissoras cerca de 3,2 mil milhões de euros em investimento.
Para além da preocupação das populações com as suas regiões, está também a ideia de que os carros elétricos não são a melhor forma de reduzir as emissões de dióxido de carbono.
“Durante a última década, os investimentos na agricultura orgânica e no turismo sustentável em pequena escala ajudaram a reviver as comunidades locais no interior rural do norte de Portugal, uma região que apenas começava a recuperar dos devastadores incêndios florestais de 2017″, lê-se na reportagem.
Por outro lado, David Archer, CEO da Savannah Resources, empresa britânica que apresentou um projeto de exploração para a mina do Barroso, tem uma opinião diferente. Archer acredita que durante os 15 anos de exploração útil da mina serão eliminados 110 milhões de toneladas em emissões de dióxido de carbono, já que não será necessário importar o lítio da China.
Além disso, explica que a exploração da mina pode diretamente criar 200 postos de trabalho e outros 400 indiretamente. O Governo e os municípios também saem a ganhar, com 250 milhões de euros estimados em impostos e royalties.
Este caso do lítio deveria ser investigado a fundo. Tudo isto é muito suspeito. A forma como as concessões estão a ser “negociadas” e “atribuídas” e a quem, é de facto muito estranho. Cheira a negócio, corrupção e luvas bem quentinhas agora para o inverno… e verão.
Já vem aí a malta do batuque! Nem petróleo, nem lítio! Cannabis é o melhor combustível!
O melhor mesmo é o vinho!
E porque razão uma refinaria em Leixões e não na área de exploração do minério? E porque não uma fábrica de baterias no país em vez de o minério sair da refinaria direitinho aos barcos para ir criar postos de trabalho e riqueza acrescentada noutros países? Sempre os mesmos vendedores da pátria!
Ainda não perceberam que não querem retirar qualquer lítio de Portugal?
O que interessa é arrecadar os milhões de fundos/subsídios para a prospeção, etc e depois vão cantar para outra freguesia!..