A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública mundial devido ao surto de coronavírus que teve origem na China.
A organização elogiou a atuação do Governo chinês e salienta que este não é um voto de não confiança ao país. “O governo chinês deve ser congratulado pelas medidas extraordinárias que tomou contra este surto”, começou por dizer o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, no seu discurso esta quinta-feira.
“A velocidade com que o governo chinês detetou o surto foi impressionante e sem palavras. A China está a implementar um novo padrão para aquela que deverá ser a resposta a um surto”, atirou, citado pelo Observador.
O líder da OMS disse ainda que “se não fossem os esforços do governo e o progresso que fizeram para proteger as suas pessoas e as do mundo”, a situação poderia ser ainda muito pior do que já é.
“A única forma de ultrapassar o coronavírus é com todo os países unidos. Só podemos pará-lo todos juntos. Este tempo é para factos e não rumores, é tempo para solidariedade e não para estigma”, acrescentou.
Adhanom informou ainda que já há oito casos de transmissão de coronavírus entre humanos, em quatro países para além da China: Alemanha, Japão, Vietname e Estados Unidos. “Não há mortes fora da China. Devemos estar todos gratos por isso”, acrescentou.
A Organização Mundial de Saúde apenas declarou emergência de saúde global à terceira reunião. Ainda esta quinta-feira, falou-se da possibilidade de a China ter pressionado a OMS a não declarar emergência mundial devido ao novo coronavírus. A informação foi avançada pelo jornal francês Le Monde.
“As considerações políticas parecem ter superado os argumentos científicos”, escreveu o diário francês, com base em declarações que recolheu junto de várias fontes próximas à OMS. A pressão chinesa teria a ver com o facto de que poderia expor ao mundo que Pequim não soube controlar a propagação do vírus.
Todavia, Adhanom acabou por mostrar o seu voto de confiança na China, dizendo estar confiante com o que estão a fazer. “Nunca vi na minha vida este tipo de mobilização. Ir lá, testemunhar aquilo, foi muito importante. Testemunhar aquele tipo de liderança foi uma inspiração também para mim”, disse.
Malditos chineses cosem os cãezinhos vivos coitadinhos