José Coelho / Lusa
Inês Vargas, esposa de Francisco Rodrigues dos Santos, recebia uma avença do CDS enquanto esteve na Câmara de Lisboa. Ao todo, em praticamente dois anos, recebeu quase 28 mil euros.
Francisco Rodrigues dos Santos, candidato à liderança do CDS, mencionou ironicamente o caso da mulher do banqueiro Licínio Pina, que recebia uma avença do Crédito Agrícola para garantir a “estabilidade emocional” do seu marido. No entanto, a noiva de Francisco Rodrigues dos Santos também tinha uma avença do CDS na Câmara Municipal de Lisboa.
O líder da Juventude Popular partilhou nas redes sociais, esta quinta-feira, uma imagem sua ao lado da noiva, na qual se podia ler: “estabilidade emocional”. O político referia-se obviamente ao caso da avença do Crédito Agrícola à mulher de Licínio Pino, que tem gerado polémica nos últimos dias.
A esposa do banqueiro, presidente do Grupo Crédito Agrícola, recebeu desde 2016 e o final do ano passado uma subvenção mensal de cerca de dois mil euros para dar “estabilidade emocional” ao marido.
Apesar da crítica subtil a este caso, a esposa de Francisco Rodrigues dos Santos foi, segundo avança o Observador, uma avençada do CDS na Câmara de Lisboa entre dezembro de 2017 e outubro de 2019. Inês Vargas recebeu quase 28 mil euros durante este período – cerca de 1150 euros mensais.
O casal foi contactado pelo jornal, que nega qualquer tipo de polémica na sua situação. Inês Vargas defende que “tinha um contrato de prestação de serviços legal” e que pagou “os respetivos impostos” do dinheiro recebido. Nutricionista de profissão, exercia funções de “assessoria na área da educação, ambiente e juventude”.
Apesar de Francisco Rodrigues dos Santos desmentir ter tido influência na escolha da noiva para o cargo, fontes do CDS confidenciaram ao Observador que “Inês Vargas foi indicada pela JP e pelo próprio ‘Chicão’ [como é conhecido na JP]”. Além disso, “raramente aparecia nas instalações da autarquia”.
“A Inês foi convidada pelo grupo da vereação para integrar o gabinete, colaborando na prestação de serviços de assessoria nas áreas relacionadas com a juventude”, defende, por sua vez, o líder da JP.
…é só tachos e tacheiros, panelas e…
oh Zap corrijam lá o texto, e vejam se acabam de vez com a necessidade de serem os leitores a fazer o serviço de correcção, começa a ser ridículo.
“No entanto, a noite de Francisco Rodrigues dos Santos também tinha uma avença do CDS na Câmara Municipal de Lisboa.” …noite?
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo. A gralha já foi corrigida.
Hahahaaa…
Então o artista faz uma publicação a gozar com a situação do banqueiro e, vai-se a ver, é tão bom como ele!…
Sempre tão moralistas estes padrecos advogados dos CDS…
pior que erros de português é a noticia, que a escrita de bom português não é quem rouba os Portugueses
Estes políticos são todos bons rapazes, pena que só vejam a casa dos outros e não vejam que as suas casas cheiram mal de tanta sujidade dentro das suas casas.