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Moody’s prevê aumento de 4% nos preços da habitação em Portugal em 2020

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Os preços das casas em Portugal vão aumentar 4% em 2020, de acordo com um relatório da agência de notação financeira Moody’s divulgado esta quarta-feira.

A Moody’s estima que o preço das casas em Portugal vai subir 4% no próximo ano, em linha com o resto dos países em análise. deste leque, não fazem parte o Reino Unido e Itália, onde se prevê uma estagnação dos preços, segundo um estudo levado a cabo pela agência norte-americana, que inclui perspetivas económicas de vários países europeus.

Segundo a agência de rating, o país onde a inflação na habitação será maior é Espanha, onde se prevê uma subida de 5,5% no próximo ano, seguido de Irlanda (4,5%), Holanda (4,5%), Portugal (4,0%) e Alemanha (4,0%). No lado oposto da tabela estão Itália, onde os preços da habitação deverão estagnar em 2020, Reino Unido (0,7%) e França (2,5%).

O estudo destaca que, no próximo ano as novas operações em Portugal vão conhecer “algum declínio dos empréstimos brutos para hipotecas, ainda que sem alterações na subscrição do crédito ao consumo”.

Relativamente aos empréstimos pendentes, a agência de rating espera uma perfomance estável, embora em 2020 esteja prevista uma forte inflação dos preços das casas, na ordem dos 4%.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o preço por metro quadrado das casas em Portugal situou-se nos 1.031 euros no segundo trimestre deste ano, mais 6,4% acima do período homólogo. Já no primeiro trimestre a subida homóloga havia sido também de 6,4%.

O aumento das casas vai coincidir com uma descida no volume de crédito à habitação. “O desempenho dos títulos garantidos por hipotecas residenciais na Europa permanecerá estável em 2020, mesmo com a desaceleração do crescimento do PIB, e com uma diminuição das taxas de juro e do desemprego”, refere a nota da agência.

De acordo com o Negócios, além da inflação dos preços na habitação, o relatório inclui também previsões para o desemprego: em Portugal, deverá situar-se nos 6% em 2020. Já o Produto Interno Bruto (PIB), a agência estima que será de 1,7% no mesmo período.

Em setembro, a taxa de desemprego em Portugal fixou-se nos 6,5%, segundo o INE. Quanto ao PIB, o instituto confirmou que a economia portuguesa cresceu 1,9% no terceiro trimestre deste ano.

ZAP //

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