O braço-direito de André Ventura é acusado de pressões dentro do partido. Dois fundadores do Chega saíram do partido e denunciaram ilegalidades nas assinaturas.
O Ministério Público está a investigar desde abril o processo de criação do Chega por considerar que podem existir indícios da prática de crimes, nomeadamente de falsificação de assinaturas e documentos. Agora, dez meses depois, a revista Sábado avança que dois dos fundadores saíram partido e denunciaram ilegalidades cometidas pelo braço-direito de André Ventura.
“Entre nós, ninguém nunca acreditou que o responsável por organizar e contar as assinaturas não tenha reparado que existem 300 páginas todas com a mesma caneta, a mesma letra e assinaturas todas parecidas”, realçou o ex-fundador Pedro Perestrello.
O líder do Chega justifica esta situação pelo facto de que, quem recolhia as assinaturas, preenchia as fichas – razão pela qual a caligrafia era a mesma em muitas delas.
Também Jorge Castela, que saiu do partido em março, enviou um e-mail ao núcleo duro do partido onde menciona “práticas criminosas”, “dolo e negligência” e o “secretismo” com que o braço-direito de Ventura, Nuno Afonso, conduziu o processo das assinaturas para a formação do partido.
“O Nuno estava sempre a esconder e a evitar que olhássemos para as assinaturas. Pedimos várias vezes. Nós achávamos muito estranho“, disse Perestrello à Sábado. Em sua defesa, surge André Ventura: “Eu penso que, na altura, quem quisesse ver as assinaturas, o Nuno Afonso nunca iria recusar”.
Na altura, das 8312 assinaturas entregues inicialmente pelo Chega, 1813 delas não foram validadas pelo Tribunal Constitucional. Isto obrigou o partido a procurar mais 2223 nos dez dias seguintes, explica o jornal Público.
“Estamos a falar de um lote de assinaturas em número superior a 1300, de fichas em que era manifesta e imediatamente percetível tratarem-se de documentos falsificados e/ou contrafeitos”, lia-se no e-mail enviado ao núcleo duro do partido.
Estes não são os arautos da honestidade e honradez, da luta contra a corrupção e o clientelismo? Afinal, são só mais uns trafulhas? Que tristeza!…
Chega é mais outro partido dos trafulhas, nada de novo em Portugal das trafulhices.
O ventura nao passa de mais outro vigarista
Corrupto é o que ele é!
Já não bastava a ideologia defendida ainda era preciso mais esta vigarice prepotente?
A refinesse mafiosa de colarinho branco está muito bem representada na AR mas os piores são os que os elegem que também não passa de uma corja de corruptos e mafiosos.
Votem no Tino. Esse ao menos o pior que pode fazer é calcetar toda a assembleia!