Fernando Esteves, diretor do jornal Polígrafo, que acumulou a função de jornalista e editor de política na Sábado, entre 2005 e abril de 2017, manteve ao mesmo tempo uma participação na Alter Ego, empresa de serviços de consultoria em comunicação, revelou esta terça-feira a revista em questão.
Essa informação, divulgada pela Sábado, faz parte da acusação do Ministério Público no processo Máfia do Sangue, no qual consta que a Alter Ego trabalhou para a Octapharma e para Paulo Lalanda e Castro, o principal arguido. Acontece que as profissões de jornalista e de assessor são incompatíveis.
De acordo com aquele órgão de comunicação, Lalanda e Castro, ex-diretor da Octapharma em Portugal, e o médico Luís Cunha Ribeiro contrataram a Alter Ego tratar da sua assessoria, através de um contrato feito com o sócio de Fernando Esteves, Pedro Coelho dos Santos.
Segundo os registos comerciais da empresa, referidos pela Sábado, Fernando Esteves foi sócio da Alter Ego até 2018. Contactado, apenas admitiu àquele órgão de comunicação ter sido “negligente” no acompanhamento das contas da empresa. Afirmou ainda que desconhecia os clientes do seu sócio Pedro Coelho dos Santos.
Na passada semana, o médico Luís Cunha Ribeiro foi acusado pelo Ministério Público, ex-presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, de um crime de corrupção passiva e de mais outros dez ilícitos de falsificação, abuso de poder e branqueamento de capitais. Paulo Lalanda e Castro foi acusado de 21 crimes, incluindo três de corrupção ativa.
Acusadas de um crime de corrupção passiva foram ainda uma médica imuno-hemoterapeuta, que trabalha no Hospital de São João, no Porto, e uma farmacêutica, que fazia parte da Associação Portuguesa de Hemofilia. O advogado Paulo Farinha Alves foi acusado de falsificação na forma tentada e de branqueamento de capitais. A irmã de Lalanda e Castro está acusada de três de falsificação e dois de branqueamento.
Todos bons rapazes
Polígrafo da treta ou polígrafo avariado?
Que credibilidade pode ter esse tal programa da SIC com o nome parolo (para quem não tiver estudado física) de «polígrafo»?
E a credibilidade da própria SIC também não deixa de ser «abalada, deixando dúvidas quanto a eventual participação em «negócio da lavandaria» de personalidades!
Não foi este “rapazinho” Fernando esteves que, enquanto escriba do grupo cofina escreveu um livro so bre Sócrates com o o titulo de “Cercado – os dias fatais de ´José Sócrates”????? O “rapazinho” afginal também foi “cercado” pelas vigarices que cometeu. Diz agora que foi “negligente”!! Será a nova designação de “criminoso”???? Cá se fazem, cá se pagam, com lingua de palmo e meio! Tão sério que o “rapazinho” é!!!!!!!!
Quero ver o que faz a CCPJ – Comissão da Carteira Profissional de Jornalista…
ZAP, parabéns pela fotografia do cujo dito!
Para parecer mais santinho, basta lavar-lhe os pés e po-lo no altar…
Cara leitora,
A fotografia não é nossa, é retirada da capa de um livro que o jornalista é autor.
Notado ZAP, obrigada.
Mas que foi bem escolhida lá isso foi!
ZAP, não existiriam mais fotos que poderiam ilustrar o acusado? Teria mesmo que ser uma que o acusado escolheu? Corporativismo 1.0, nada de novo
Caro leitor,
Não foi o jornalista que escolheu a foto, fomos nós, de entre as que havia disponíveis. Não havendo fotos disponíveis que tivéssemos autorização de publicação (por exemplo na Lusa, ou de um banco de imagens de domínio público, ou com licença creative commons), recolhemos a foto de uma capa de livro – cujo uso, não tendo sido expressamente dado, se enquadra no conceito de fair use policy / direito de informação. Nas palavras de um dos nossos próprios jornalistas, “parece um cantor”. Sim, parece, apenas não é a capa de um disco – é a capa de um livro, e é a que havia. Ficou melhor do que usar outra vez a foto de sacos de plasma que temos usado neste tema.
De qualquer forma, é surreal e disparatado estar a discutir a escolha da foto e não o conteúdo da notícia, pelo que damos o assunto por encerrado.
“Teria mesmo que ser uma que o acusado escolheu? Corporativismo 1.0, nada de novo”
Ah?
Que confusão vai nessa cabecinha!…
Mas a foto é importante?
Não me diga só vê bonecos !!! Caso contrário leia o texto e ignore a foto.
Sinceramente o boneco que aparece na foto não é o Fernando?
Até ele ser julgado, e considerado culpado, ele é presumivelmente inocente, O MP tem de provar a sua culpa, não o contrário.
Quando isso acontecer, peça ao ZAP para colocar a imagem do homem com algemas, despenteado e com olheiras, preferência com olhos franzidos para parecer mais ameaçador.
Até lá, esta foto serve, não cabe ao ZAP fazer o homem parecer mau ou um anjinho, mas sim usar imagens autorizadas nos bancos de dados.
O pulhígrafo diz que isto é treta!