Na sequência dos resultados eleitorais deste domingo, Hélder Amaral, cabeça de lista do CDS por Viseu, decidiu abandonar todos os cargos políticos a nível nacional e distrital.
O cabeça de lista do CDS-PP pelo distrito de Viseu, Hélder Amaral, decidiu abandonar todos os cargos políticos a nível nacional e distrital, na sequência dos resultados eleitorais deste domingo.
O PSD e o PS conseguiram no domingo eleger quatro deputados cada em Viseu, enquanto o CDS-PP perdeu o seu representante, ao ser a quarta força política mais votada neste círculo eleitoral.
Nas legislativas de 2015, a coligação Portugal à Frente tinha conseguido eleger seis deputados (cinco do PSD e um do CDS-PP), o que levou o líder da distrital do CDS-PP, Hélder Amaral, até ao Parlamento.
Hélder Amaral considerou que a sua responsabilidade pelo resultado abaixo das expectativas é igual à de Assunção Cristas e dos restantes colegas de partido não eleitos.
“Como tal, a minha decisão só poderia ser esta. Todos aqueles que me conhecem sabem que nunca abandono os meus amigos e acompanho-os nas horas boas e nas mais difíceis”, disse, justificando assim o abandono dos cargos que ocupava a nível nacional na estrutura do partido e daqueles para os quais foi eleito como representante do CDS no distrito.
No entender de Hélder Amaral, “agora, é hora de repensar o futuro do CDS-PP, mas também de trabalhar para a refundação do espaço do centro-direita em Portugal”.
Apesar de, durante o período oficial de campanha, Assunção Cristas ter apostado em fazer passar a caravana do partido por Viseu, onde Hélder Amaral se recandidatou, o CDS não foi além dos 5,89% dos votos, ficando atrás do Bloco de Esquerda, que obteve 7,86% dos votos – uma percentagem superior à conseguida em 2015 (6,72%), mas insuficiente para conseguir um deputado.
Durante a campanha, o presidente do PSD, Rui Rio, tinha deixado o desejo de ver renascer o “cavaquistão”, num distrito que deu grandes vitórias ao partido no tempo de Cavaco Silva. O PSD acabou por ser a força política mais votada, com 36,26% dos votos, mas seguida de perto pelo PS, com 35,35% dos votos, o que levou à conquista do mesmo número de deputados.
Em 2015, a coligação Portugal à Frente tinha obtido 51,05% dos votos (seis deputados) e o PS 29,65% (três deputados).
Depois das eleições de domingo, o círculo eleitoral de Viseu passará a ser representado por Fernando Ruas, Pedro Alves, Carla Antunes Borges e José Lima Costa, do PSD, e por João Azevedo, Lúcia Araújo Silva, João Paulo Rebelo e José Rui Cruz, do PS.
Comparando com o número de eleitores das últimas legislativas, Viseu perdeu perto de 24 mil eleitores, o que levou à redução de nove para oito mandatos de deputado.
ZAP // Lusa
Tem a vida feita, já não precisa do partido para nada.
Que pena… uma nulidade que nunca fez nada de jeito e andava há mais de 15 anos a parasitar no Parlamento…
Já pode continuar a sua nulidade na cmtv a tentar falar de futebol que também não percebe nada.
Este também é comentador de futebol?
Só podia…
Antes eram quase todos advogados; agora são pregadores/comentadores dessa religião chamada futebol!…
Que pena..o que o país perdeu!!Tinha horror a pobres !Na freguesia ninguém gostava dele!Enquanto andei a estudar,trabalhou sempre na antiga agência de viagens “Novo Mundo”!Agora parece que é doutor …!
Começou por colar cartazes do partido..depois..depois…
Ele não abandonou nada! Simplesmente não foi eleito.
E posteriormente reduziu-se a insignificância política? Causa-Efeito!