Os dois britânicos acusados de terem acedido e divulgado imagens do corpo do jogador argentino, que faleceu num acidente de avião, foram condenados a penas de prisão efetivas.
Segundo o Observador, um homem e uma mulher britânicos foram hoje condenados a penas de prisão efetivas por terem acedido e divulgado imagens da autópsia do jogador Emiliano Sala.
Sherry Bray, de 49 anos, era diretora da empresa Camera Security Services Limited, responsável pela videovigilância da morgue onde se encontrava o corpo do jogador. Christopher Ashford, de 62, era um funcionário da mesma empresa.
De acordo com o jornal online, os dois foram condenados a 14 e a 5 meses de prisão, respetivamente, por três crimes informáticos.
Além de ter passado as imagens ao seu funcionário, a diretora da empresa enviou-as ainda à sua filha mais nova através do Facebook Messenger, o que fez com que circulassem nas redes sociais e fossem vistas por milhares de pessoas.
O avião que transportava o argentino de 28 anos desapareceu dos radares a 21 de janeiro, quando o futebolista e o piloto David Ibbotson, de 59 anos, seguiam viagem de Nantes para Cardiff, onde o atleta era esperado no dia seguinte para treinar no seu novo clube.
Os destroços da aeronave foram localizados por uma equipa de busca privada comandada pela sua família e, no dia seguinte, um corpo foi localizado na aeronave. O avião foi encontrado no Canal da Mancha a cerca de 20 quilómetros a norte de Guernsey, perto da zona da sua última transmissão.
O argentino iniciou a carreira nos portugueses do FC Crato e representou também o Bordéus, o Orleáns, o Chamois Niortais e o Caen. O atleta tinha sido treinado por Sérgio Conceição, atual técnico do FC Porto, no Nantes, no qual foi companheiro de Sérgio Oliveira, na altura emprestado pelos dragões.