Paulo Novais / Lusa
O ex-jogador do FC Porto voltou a falar sobre a festa polémica durante a concentração no México, antes do Mundial 2018, dizendo que está de consciência tranquila mas que, na altura, quase pensou em deixar a seleção.
Hector Herrera concedeu uma entrevista à Azteca Tv e voltou a falar sobre a festa polémica (onde estiveram várias mulheres) durante a concentração da seleção do México para o Mundial 2018, que decorreu na Rússia.
Na altura, o médio, que ainda representava o FC Porto, voou de imediato para Portugal, com a imprensa a dizer na altura que seria para explicar o caso à mulher e evitar um desentendimento grave.
“Falei com o selecionador e disse-lhe claramente: ‘se não me der autorização, eu vou na mesma. Com muita tristeza, mas o mais importante para mim é a minha família”, disse o jogador mexicano na entrevista, citado pelo jornal A Bola, quase um ano após o sucedido.
“Cheguei a pensar em deixar a seleção, mas as coisas acabaram por correr bem e depois do Mundial decidi que não fazia sentido tomar essa decisão. Decidi antes tirar essa pausa porque achei que era importante para mim e para a minha família e poder regressar é um orgulho para mim”.
O médio considerou ainda que a festa foi demasiado deturpada pelos media e que está de consciência tranquila. “Era uma festa normal e só porque foram mulheres criaram logo uma imagem que me deixou mal a mim”, acusou.
“Não sabia como ia explicar isso ao meu filho, quando o pai nunca esteve envolvido em coisas dessas. Quando falei com a minha mulher assumi a responsabilidade, mas encarei o problema sempre de consciência tranquila. Falei com ela e fiz-lhe ver que é o mais importante da minha vida e foi fundamental na minha carreira”, concluiu o futebolista, que agora representa o Atlético de Madrid, depois de seis épocas de dragão ao peito.
Em Madrid, Hector Herrera ainda não somou qualquer minuto de competição oficial. O diário espanhol As chegou mesmo a publicar um artigo na qual analisou a situação de ‘El Zorro’.
A peça, com o título “de capitão a zero”, aponta que o médio argentino é, a par de Saponjic, um dos reforços dos “colchoneros” para 2019/20 que ainda não saiu do banco.
