O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou uma lei que impede os embaixadores nas Nações Unidas (ONU) de países considerados ameaças para os Estados Unidos, ou “envolvidos em actividades terroristas”, de obterem visto de entrada nos EUA, país onde se encontra a sede da organização.
Num comunicado divulgado esta sexta-feira, Barack Obama sublinha que a interdição promulgada deve ser vista como uma “recomendação”, para que não entre em contradição com o poder constitucional de aceitar ou não as credenciais de um embaixador.
A lei aprovada pelo Congresso norte-americano a 10 de abril proíbe a entrada em solo dos Estados Unidos de “qualquer representante nas Nações Unidas, incluindo o presidente, que tenha feito parte de actividades terroristas visando os EUA, ou os seus aliados, ou que possa representar uma ameaça para a segurança nacional norte-americana”.
“Actos de espionagem ou de terrorismo que visem os EUA ou os nossos aliados são, sem dúvida, da maior gravidade”, declarou Barack Obama ao promulgar a lei.
Os Estados Unidos comunicaram ao Irão, na semana passada, que a escolha de Teerão para o posto de embaixador da República Islâmica na ONU “não era viável”.
Já esta semana, na terça-feira, os EUA explicaram que não iriam conceder visto ao embaixador escolhido pelo Irão, Hamid Aboutalebi, por causa do papel que este teve na tomada de reféns na embaixada norte-americana de Teerão, capital do Irão, em 1979.
A Organização das Nações Unidas tem sede em “território internacional” na capital americana, Nova Iorque.
Os Estados Unidos são, em princípio, obrigados a conceder vistos aos diplomatas da ONU, segundo um acordo assinado em 1947 entre a Organização das Nações Unidas e Washington.
O acordo estabelece que as autoridades norte-americanas “não podem colocar nenhum obstáculo ao trânsito, tendo como destino ou proveniência a sede da ONU, de representantes dos membros ou de funcionários da Organização das Nações Unidas“, e “seja quais forem as relações existentes” entre Washington e o governo em questão.
O Irão, que se recusa a escolher outro embaixador, pediu na segunda-feira a intervenção do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para a resolução desta questão.
ZAP/Lusa
Estas atitudes de um país que apregoa democracia e respeito pelas Leis e Instituições é pelo menos grotesca.Para os Estados Unidos da América as Leis são sómente para cumprir mediante os seus interesses.
São tão abomináveis como qualquer País do 3º, Mundo ou como o anterior Bloco Soviético.
Julgam-se donos do mundo e cometem toda a casta de tropelias.
Náo respeitm tratados,nem Tribunais Internacionais mesmo que os tenham aprovado.
Um país de marginalidade.
Acho muito bem!!!
Apoiado mister Obama!!!
Agora também quero ver é o resto dos países que são espiados pelos EUA e que levam bombas por cima a torto e a direito exigirem a ONU a não entrada desses senhores no edifício.
Também quero ver os aliados dos EUA que foram espiados a exigir o mesmo à ONU.
Realmente o governo americano é do mais caricato que existe.
Se os USA proibe a entrada na ONU, então a ONU deve sair dos USA:
Se o Irão quer “criar” bombass atómicas, os USA que desmantele as bombas que têm mas com visto de países que não têm bombas atómicas.
Eles não são os donos do MUNDO, nem o resto do mundo são seus lacaios.