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Sporting vs Guimarães | Samba de Raphinha trama minhotos

O Sporting alcançou o seu oitavo triunfo consecutivo no campeonato, o nono em todas as competições, após bater o Vitória de Guimarães por 2-0.

A equipa “leonina” foi superior desde o primeiro minuto frente à formação minhota, que só testou Renan Ribeiro nos minutos finais, com Raphinha a estar ligado de forma directa aos dois golos da equipa de Alvalade.

O Jogo explicado em Números

  • Primeiro quarto-de-hora bastante morno, com ambas as equipas a demonstrarem alguma intranquilidade na troca de bola (eficácia de passe de 75% para o Sporting e 74% para o Vitória). Apesar de os “leões” terem tido mais bola durante este período (56%-44%), foram os visitantes a fazer mais remates (2-1) e a ocupar posições mais avançadas no campo.
  • Após uma fase inicial de muita disputa, o Sporting assumiu o controlo do jogo. Não raras foram as vezes em que os “leões” tentaram o golo, mas sem sucesso, com a equipa da casa a chegar à meia-hora do desafio com nove disparos, um deles enquadrado e dois aos ferros da baliza defendida por Miguel Silva.
  • A pouco mais de cinco minutos do intervalo chegou o golo do Sporting, numa jogada individual de Raphinha, que contornou o guarda-redes vitoriano e, de ângulo apertado, “fuzilou” a baliza contrária. Após 14 disparos, quatro deles à baliza, chegava, por fim, o golo da equipa de Marcel Keizer.
  • Primeira parte de sentido único, dominada pelo Sporting desde o minuto 15. Os “leões” nem sempre remataram bem, é certo, mas ainda assim contabilizaram cinco disparos enquadrados e quatro aos ferros perante um Vitória que foi caindo de produção com o passar do tempo, chegando ao intervalo com apenas um disparo e 36% de posse.
  • No regresso aos balneários, Bruno Fernandes liderava os  GoalPoint Ratings, com nota 7.4, já com cinco passes para finalização, três para ocasião flagrante, uma assistência, e 43 acções com bola.
  • O Sporting entrou na segunda parte da mesma forma como saíra da primeira: a comandar as operações. Não foi, por isso, de estranhar que tenha chegado ao 2-0 logo nos minutos iniciais, de novo após uma jogada individual de Raphinha, que desta vez assistiu Luiz Phellype para o golo, o sexto em 11 jogos para o campeonato. A equipa “verde-e-branca” somou sete disparos nos primeiros 15 minutos da segunda parte e teve 72% de posse diante de um Vitória passivo, que não fez um único disparo e acertou apenas 64% dos seus passes neste período.
  • Bruno Fernandes, Acunã e Raphinha chegaram ao minuto 70 com dez remates e 19 passes para finalização entre eles, número absolutamente extraordinários e exemplificativos do papel que desempenham no processo ofensivo dos “leões”. No lado do Vitória nenhum jogador tinha mais do que um remate e só Davidson contabilizava passes para finalização (dois).
  • Apesar dos dois golos sofridos, Osorio era um dos (poucos) elementos em destaque na equipa do Vitória. Aos 80 minutos, o central venezuelano tinha o segundo maior registo de toques na bola da sua equipa (40) e somava 12 acções defensivas e nove duelos ganhos em 13 disputados.
  • O Vitória fez o seu primeiro (e único) remate à baliza ao minuto 91, um sinal claro da tarde desinspirada por parte da equipa vitoriana, que fechou a partida com 39% de posse de bola e dez disparos, seis deles de dentro da área sportinguista.

O Homem do Jogo

Tarde de sonho de Raphinha, que frente à sua antiga equipa abriu a contagem ainda antes do intervalo e esteve também ligado ao 2-0 ao assistir Luiz Phellype.

O extremo brasileiro, que ainda rematou uma vez ao poste, contabilizou cinco passes para finalização – criando duas ocasiões flagrantes -, um cruzamento eficaz e quatro passes longos certos, um deles para o último terço do campo.

Para além disso, recuperou seis vezes a bola, teve uma tentativa de drible eficaz e sofreu uma falta em zona de perigo. Apesar de ter desperdiçado uma ocasião flagrante, Raphinha fechou as contas com 8.8 nos GoalPoint Ratings, a nota mais alta da partida.

Jogadores em foco

  • Acunã 8.7 – Exibição de luxo do argentino, que contabilizou sete passes para finalização, um deles para ocasião flagrante. Deu ainda nas vistas com 14 acções defensivas, metade delas desarmes.
  • Bruno Fernandes 8.3 – Criou oito ocasiões de perigo e fez seis disparos, ambos máximos da partida, e venceu dois duelos aéreos ofensivos em três. Mas nem tudo foram “rosas”: falhou 16 passes e perdeu 27 vezes a posse, mais do que qualquer outro jogador.
  • Miguel Silva 6.6 – Apesar dos dois golos sofridos, foi o jogador em destaque na equipa do Vitória, com cinco defesas, três delas a remates de dentro da área, uma saída pelo ar eficaz e quatro passes longos certos.
  • Doumbia 5.5 – Errou apenas cinco passes em 69 entregas e somou 13 recuperações de posse e três intercepções. Pela negativa, consentiu três dribles e cometeu sete faltas.
  • Davidson 4.4 – Foi o jogador da sua equipa visitante com mais passes para finalização (três), mas desperdiçou uma ocasião flagrante e controlou mal a bola em oito situações e perdeu a posse 17 vezes.

Resumo

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