No último mês do ano fiscal de 2018, o Governo federal dos Estados Unidos gastou 97 mil milhões de dólares (cerca de 85 mil milhões de euros) de forma a conseguir esgotar todo o seu orçamento anual, “técnica” utilizada para evitar um corte no orçamento do ano seguinte.
A conclusão é da OpenTheBooks, uma organização norte-americana sem fins lucrativos que se dedica à divulgação de transações orçamentárias, procurando e transparência e eficiência, tal como observa a Russia Today.
Tendo por base o relatório The Federal Government’s Use-it-or-Lose-it Spending Spree, publicado esta mês pela organização, a OpenTheBooks diz que em setembro passado, o último mês do ano fiscal, o Governo federal gastou cerca de 3,2 mil milhões por dia.
Segundo o mesmo documento, durante a última semana do mês em causa, o Governo gastou 53 mil milhões em compras, mais do que que foi gasto em todo o mês de agosto.
“As agências federais levaram a sua farra de compras financiadas pelos contribuintes para um novo nível no ano passado, gastando 97.000 milhões em contratos”, pode ler-se no documento. Segundo apontam os número, e comparando com o ano anterior, os gastos aumentaram de 16% para 37%.
A organização incluiu no seu relatório uma lista detalhada das despesas e dos benefícios dos contratados. Segundos os números, o Departamento de Defesa foi o que mais gastou: 61.200 milhões de dólares.
Além de compras relacionadas com “armas, munições e bombas”, equipamentos e treinamento, o Pentágono entregou os seus recursos em festas gastronómicas que incluíram caranguejos (2,3 milhões), lagostas (2,3 milhões) e cerca de 293 mil dólares em compras com carnes.
Extravagâncias desnecessárias
Entre as despesas do Governo norte-americano em setembro, soma-se a compra de uma poltrona de couro (9 mil dólares), loiças em porcelana (53 mil dólares), carrinhos de golfe (673 mil dólares) e iPhones e iPads (7,7 milhões). Na lista encontra-se ainda equipas de entretenimento e recreação (9,8 milhões).
Adam Andrzejewski, fundador e diretor executivo da OpenTheBooks, acredita que o Departamento de Defesa, assim como as demais agências federais, deveriam admitir que os seus escritórios operassem com menos orçamento, em vez de gastar o dinheiro orçamentado com bens fúteis – fenómeno este que se repete todo os anos com dinheiro útil, a que a organização apelida de dinheiro “usar ou perder”.
“Acreditamos que, em muitos casos, os responsáveis pelas contas simplesmente seguem o caminho de menor resistência. Quando enfrentam o prazo de utilização ou perda estrutural, gastam o máximo possível naquilo que é mais fácil”, sustentou Andrzejewski.
“Acabar com este desperdício poderia ajudar a gerar grandes economias e a ganhar a confiança do público”, remata o especialista.
ZAP // RT
aqui estava uma ajuga para a construçao do muro, rssss
o trump é que tem a culpa, pois foi ele que nomeou o governo
chega-se á conclusao que sao todos da mesma laia e so querem destruir e obrigar os contribuintes a pagarem os excessos da matilha