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Há um gene que nos permite comer sem engordar

Parece bom demais para ser verdade, mas uma equipa de investigadores acaba de descobrir um gene que nos permite comer sem engordar.

Numa altura em que o Natal está à porta e já se sentem os cheiros associados a esta época natalícia, não podia haver melhor notícia do que esta. Uma equipa de cientistas que se dedicam à biotecnologia, em conjunto com nutricionistas, descobriram um gene cuja modificação nos vai permitir comer sem engordar.

A descoberta do gene deu-se através de um estudo feito com ratos de laboratório. Segundo os investigadores, esta alteração permitia que os animais ingerissem alimentos sem engordar um único grama, independentemente do tipo e da quantidade de alimentos que estivesse em causa.

O estudo, publicado recentemente pela Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO), analisa ao pormenor o gene Regulador de Calcineurina 1 – RCAN 1. Segundo o Observador, em causa está um inibidor desta proteína que tem influência direta no metabolismo.

Durante a experiência, os cientistas desativaram o gene nos ratos e foram surpreendidos com o aumento exponencial da capacidade dos animais de queimarem calorias.

Apesar de considerarem que esta descoberta “soa demasiado bem para ser verdade”, os investigadores consideram que o gene pode trazer boas notícias para doentes com obesidade, assim como trazer benefícios relacionados com o metabolismo do corpo humano, com a descoberta de novos tratamentos.

O tecido adiposo representa 20 a 25% do peso corporal humano e divide-se em dois tipos: o primeiro é responsável por guardar energia e o segundo tem uma função termoreguladora, que nos mantém quentes em condições meteorológicas adversas, e está encarregado de queimar calorias.

Na prática, o que os cientistas querem fazer é transformar o primeiro tipo no segundo, e anular a ação do RCAN 1 pode permiti-lo.

Damien Keating, professor da Universidade de Flint, explica que “os fármacos que desenvolvemos queimam mais calorias quando dormimos, o que significa que o corpo guardaria menos gordura sem precisar de reduzir o consumo de alimentos ou de se manter mais ativo”.

Ao El Español, Keating afirmou que “este pode ser um primeiro passo para todas aquelas pessoas que tenham dificuldade em perder peso”.

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