O fundador do novo partido Aliança Pedro Santana Lopes fixou, na quarta-feira, uma fasquia de “mais de 10%” nas legislativas de 2019 e anunciou que o antigo ministro António Martins da Cruz vai colaborar com o partido.
“Viemos para ser um grande partido”, afirmou o ex-líder do PSD e antigo primeiro-ministro em entrevista à RTP3, admitindo que “o objetivo é 10%” para a Aliança nas eleições legislativas de 2019 e que é possível existir um entendimento à direita, com o PSD e o CDS.
Para o ex-presidente da Câmara de Lisboa, “três forças políticas [PSD, CDS e Aliança] podem acrescentar” e “dar mais” à vida política e ser uma solução governativa. E sem “ser vingativo”, pediu que imaginassem o cenário de o PS ser o mais votado e as três forças políticas à direita terem mais deputados.
“Não sou de vinganças mas era uma forma de António Costa provar o que deu a tomar aos outros”, disse, numa referência à situação política, inversa, após as eleições de 2015.
Santana insistiu ser contra um bloco central, do que junte PSD e PS, e não excluiu, de forma categórica, um entendimento com os socialistas num cenário de “salvação nacional”.
“Vamos ver”, respondeu, questionado sobre essa hipótese o homem que disse achar ser visto como um “político fora da caixa” e que nunca foi “bem-amado pelo sistema”.
O congresso fundador da Aliança, cuja formalização no Tribunal Constitucional foi feita este mês, escassos quatro meses depois da entrevista à Visão em que disse que iria desfiliar-se do PSD, está agendado para 09 e 10 de fevereiro de 2019, em Évora.
Questionado por Vitor Gonçalves, no espaço “Grande Entrevista”, sobre se hoje a Aliança é mais do que Pedro Santana Lopes, o próprio tirou o telemóvel do bolso e mostrou algumas das mensagens que diz receber diariamente que “se querem inscrever”.
Anunciou ainda que o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz vai participar, “como independente”, num órgão do partido, o conselho político.
E leu uma lista de nomes – e promete anunciar mais nos próximos dias – de personalidades, uma jurista, um arquiteto, uma médica, um economista, que querem aderir à Aliança.
// Lusa
Será que FINALMENTE vem um partido diferente ( uma vez que o BE acabou por “acertar o passo” com os outros ), IMUNE À CORRUPÇÃO, AO CLIENTELISMO E MENTOR DA MERITOCRACIA, capaz de defender os interesses dos cidadãos?