Inquérito feito à avaliação bancária efetuada todos os meses pelo INE detetou, em setembro, um aumento de nove euros face ao mês anterior e de 70 euros em relação ao ano passado.
Não é novidade que o preço médio da habitação em Portugal tem aumentado nos últimos anos e agora, no mês de setembro, o valor médio de avaliação bancária – indicador usado nos pedidos de crédito aos bancos par compra de casa – atingiu os 1205 euros por metro quadrado.
Divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, INE, o documento revela um aumento de nove euros em relação ao mês anterior (agosto) e um aumento de 70 euros face ao mês de setembro do ano passado.
De acordo com o documento, o aumento foi mais notório nos apartamentos do que em moradias – em comparação com agosto, o crédito para cada metro quadrado de apartamentos ficou 12 euros mais caro, atingindo, em setembro, os 1264 euros.
Quanto às moradias, o valor médio de avaliação bancária aumentou nove euros, chegando aos 1111 euros por metro quadrado.
Comparando com dados homólogos, o Público sublinha o aumento de 6,2% (70 euros por metro quadrado), com os apartamentos a aumentarem 6% e as moradias 5,7%.
Quanto às regiões onde estes valores foram mais expressivos, o INE destaca o Algarve como a região onde o crédito à habitação é mais caro com o metro quadrado dos apartamentos a chegar aos 1584 euros.
No extremo oposto da lista do preço por regiões, surge o Alentejo como a região mais barata – 1029 euros por metro quadrado.
O Algarve foi também a região que apresentou o crescimento mais expressivo em termos homólogos – 12,4% em comparação com setembro do ano passado.
Comparando com agosto, as maiores subidas registadas pelo INE são na Região Autónoma dos Açores – 3,2% que também registou a variação mais reduzida entre todas as regiões analisadas – 1,1%.
Quanto às descidas, apenas a Região Autónoma da Madeira aparece nesse registo com uma descida, face a agosto, de 2,8%.
A passos rápidos para a próxima crise, com o apoio do costa. A história repete-se, é certo. O problema é que os ciclos são cada vez mais pequenos. A tuga nunca teve grande memória..
E quando é que houve uma crise relacionada com o mercado imobiliário em Portugal?
Realmente essa tua memória não parece ser grande coisa…