O pedófilo suspeito revelado hoje pelas autoridades policiais britânicas de ter atacado cinco crianças no Algarve foi investigado pela Polícia Judiciária (PJ) e está alegadamente relacionado com o desaparecimento de Madeleine McCann, em 2007.
Fonte da PJ disse à agência Lusa que “a informação divulgada hoje pela Metropolitan Police corresponde à linha de investigação descoberta pela equipa da PJ liderada por Helena Monteiro”.
A mesma fonte precisou que “a reabertura do inquérito” judicial surgiu na sequência da investigação do suspeito pela PJ.
“Essa linha de investigação foi dada a conhecer à polícia inglesa e aos pais de Maddie [Gerry e Kate McCann], em reunião realizada em outubro de 2013, nas instalações da PJ, em Lisboa”, referiu.
Esclareceu ainda a fonte que “o inquérito continua aberto e a PJ prossegue a investigação com a reserva e discrição que a tem caracterizado”, acrescentando que “a identificação de cinco situações com idêntico ‘modus operandi’ permitem admitir como possível que estes crimes tenham sido cometidos pelo mesmo autor e que este possa estar relacionado com o desaparecimento de Madeleine”.
O detetive inspetor-chefe da Metropolitan Police Andy Redwood disse hoje que a polícia britânica está a investigar o desaparecimento de Madeleine McCann pelo alegado pedófilo que atacou cinco crianças no Algarve.
Um apelo transmitido nas televisões britânica, alemã e holandesa revelou vários retratos robô de homens suspeitos e apelava a informação sobre uma série de furtos a apartamentos na Praia da Luz, entre janeiro e abril de 2007.
Três famílias britânicas contactaram a Scotland Yard com informação de um intruso nas suas casas de férias no Algarve, que tinha entrado nos quartos das filhas.
Só depois a polícia britânica descobriu que outros nove casos envolvendo famílias britânicas tinham sido reportados à polícia portuguesa, que nunca descobriu o culpado, revelou o detetive inspetor chefe Andy Redwood durante um encontro com jornalistas hoje em Londres.
Ao todo, os doze casos têm em comum um intruso, que se introduziu nas casas de férias sem forçar a entrada e entrou nos quartos de meninas entre os seis e 12 anos.
Em nove dos casos, o intruso saiu sem roubar valores, o que leva os investigadores a pensar que o seu principal interesse é em “fêmeas brancas jovens britânicas”.
Maddie desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve.
/Lusa
Caso Maddie
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30 Outubro, 2023 A PJ não esquece Maddie
O que na realidade têm comum é a nacionalidade dos pais desleixados que deixam crianças sozinhas em casa, para se irem enfrascar. É uma questão de cultura menor…
Pais portugueses muito dificilmente fariam isso ou sequer fariam isso por uso e costume…