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Trabalhadores do McDonald’s fizeram greve nos EUA contra o assédio sexual

MIKI Yoshihito / Flickr

Trabalhadores do McDonald’s realizaram, esta terça-feira, em dez cidades norte-americanas, uma greve laboral contra o assédio sexual na empresa, em consonância com o movimento #MeToo.

De acordo com os organizadores, o objetivo foi protestar contra a incapacidade da cadeia de fast food em pôr fim aos episódios constantes de assédio sexual de que os trabalhadores são alvo.

“Estou hoje aqui, em greve, para exigir uma mudança”, disse à agência France-Presse (AFP) Theresa Cervantes. A mulher de 20 anos protestava com dezenas de funcionários, na sua maioria mulheres, em frente à sede da empresa em Chicago.

O assédio sexual é um problema universal, é uma doença”, lamentou.

Manifestantes também tomaram as ruas em cidades como Kansas City e Saint-Louis, segundo a AFP.

A greve acontece quatro meses depois de vários funcionários apresentarem uma denúncia à Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego.

“Não podemos mais aceitar que um em cada dois trabalhadores sofra violência sob a supervisão do McDonald’s”, disse Karla Altmayer, organizadora da manifestação em Chicago.

Em comunicado, a gigante de fast food garantiu que tem “políticas e procedimentos rigorosos” para evitar o assédio sexual.

O #MeToo é usado como frase-chave para o movimento de denúncia e combate a assédio sexual, despoletado pelas denúncias contra o produtor Harvey Weinstein.

// Lusa

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