Fernando Medina considera que as reduções do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e do IVA na eletricidade não devem constar do Orçamento de Estado para 2019. São medidas que “não apoiam aquilo que é importante que o país faça”.
O dirigente socialista e presidente da Câmara Municipal de Lisboa Fernando Medina é contra as reduções do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e do IVA na eletricidade e considera que não devem constar do Orçamento de Estado para 2019.
Medina considera as medidas defendidas pelo CDS e pelo Bloco, respetivamente, medidas que “não apoiam aquilo que é importante que o país faça“.
Esta terça-feira, no espaço de comentário da TVI24, Medina considerou não estar de acordo. ” Não me parecem boas medidas que vão no sentido correto. São medidas que podem parecer populares e simpáticas. Quem não o quer fazer? Mas convém que as medidas tenham um sentido estratégico e um sentido futuro. Ora, nenhuma dessas medidas tem”, comentou.
Segundo o autarca, a redução destes impostos são temas que “têm vindo a arrastar-se nos últimos meses” e que não apoiam “a melhoria da eficiência energética, o apoio à neutralidade carbónica e o apoio à redução das emissões”. Aliás, acrescentou, estas medidas “vão precisamente no sentido contrário”.
Medina acrescentou ainda que não acredita que a redução do ISP se traduza na redução do preço final dos combustíveis, adianta o Observador. “Em que medida é que o ISP não era reabsorvido na subida de outros preços? Tenho dúvidas que a diminuição deste imposto traga benefícios”, afirmou.
O autarca considera ainda que “das várias prioridades que o país tem era capaz de encontrar bastantes melhores usos alternativos“.
“Descontando as especificidades do nosso sistema eletroprodutor, é verdade que, para o nosso nível de rendimento, teremos sempre uma fatura da eletricidade com significado, porque estamos sujeitos ao custo do petróleo. E ele é igual para nós como é para um finlandês. Claro que o nível de vida de um finlandês é muito superior ao do português”, admitiu, porém, o socialista.
As propostas para a descida do ISP têm sido avançadas pelos partidos à direita do PS na Assembleia da República, principalmente pelo CDS/PP. Já a descida do IVA na eletricidade, tem sido motivada principalmente pelo Bloco de Esquerda.
Obviamente que todos queremos descidas de impostos. Assim sendo onde vai o estado buscar receitas para o que é realmente importante? Não que concorde com todos os impostos directos e indirectos a que somos sujeitos. Neste caso particular da energia não seria particularmente interessante diminuir, ou mesmo acabar, com todas aquelas taxas e taxinhas escondidas e que nos levam quase 50% do valor que pagamos? Eu gostava muito da saber o que é feito a todas essas taxas e quem são os usufrutuários, e porquê. Que serviços realmente nos prestam e qual a sua relevância. O que gira à volta de todas essas mesmas taxas.
Depois de tudo convenientemente explicado então talvez baixar o IVA.
Este sujeito pertence à direita reaccionária. Um socialista a sério e com honra., NUNCA vomitaria uma alarvidade deste tamanho! Um conselho ao Medina: desfilia-te do PS e filia-te no CDS ou talvez na nova “Aliança”…
Não entendo o seu comentário. Então o Medina critica o CDS por defender a baixa daqueles impostos e vem este comentador aconselhar que Medina vá precisamente para o CDS. Afinal em que ficamos?
Esse gajo que esteja calado ! Anda o povo a ser comido há anos com o ISP e com a Troika na energia que passou de 8 para 23% o IVA e ainda me vem este gajo falar do futuro ?
Com politicos destes já todos deviamos saber o que o futuro no reserva.
Mais vale que as medidas sejam aplicadas antes de se arrependerem e fazerem ao contrário aumentando para tapar algum buraco financeiro de uma CGD ou banco ou ainda melhor : 50 milhões na CP e por aí fora.
E viva Portugal e fora com estes politicos que se dizem ser do povo mas são engravatados de canudo comprado que nunca levantaram o rabo da cadeira. A imagem que me vem sempre à cabeça há muitos anos é aquela que muitas vezes assito na rua numa situação de obras camarárias : um buraco, 1 homem todo sujo a cavar no fundo, 5 homens em cima. 2 todos limpinhos a mandar e 3 engravatados a ver.
Este é o homem que consegue valorizar a casa que vende e desvalorizar simultaneamente a casa que está a adquirir. Este homem é mágico.
Magia pura… 🙂
Medina deve estar a procura de uma boa colocação
Quando o Catroga sair, entra ele…
Nem mais está a defender o TAXO
Para mim é simples, vamos a votos, para quem vota contra sobe-se o IVA e o ISP. Para quem vota a favor da descida desce-se o IVA e o ISP. Desse modo não se perde receita, fica tudo equilibrado e todo ficam felizes. Afinal, quem não reclama é porque pode! Que dizem? Eu voto a favor!!!
Não há problema algum, o governo é especialista em inventar novos impostos e nós por outro lado já estamos tão habituados a estas manobras que nem estranhamos nem levamos a mal!.
O bom caminho para qualquer esquerdista como o Medina é taxar
… com pessoas deste calibre intelectual quem não se sente desfraldado na sua confiança quer como pessoa quer como politico se o É. Pessoas destas está Portugal cheio e todos mamam que é esse o interesse deste comentário descabido e de falta de seriedade. Este tipo de pessoas palram só para serem falados no Facebook, são como as GRALHAS PALRAM PARA SEREM NOTADAS.
Este é o típico politico Português: Espanha, França, Alemanha e por ai fora, todos querem equidade na aplicação e distribuição dos impostos, só dessa maneira é que conseguem que os cidadãos se fixam e criem densidade populacional = a + CONSUMO + impostos, logo + receitas fiscais para o estado e assim sendo, todos os projectos pensados para o progresso serão investimento com retorno. O que este Caramelo vem dizer é que afinal nem com a promessa da redução de impostos que o PS tanto apregoa para os emigrantes voltarem ao seu Pais vale nada, isto diz ao povo para fugirem em quanto ainda podem, ou então nem daqui a vinte anos vivemos alinhados com o restantes europeus.
Claro que esta corja dos políticos só querem o que os favorece, para ele é muito mais importante a redução dos transportes em Lisboa que a redução do IVA na electricidade e nos combustíveis para “todos os portugueses” Com isso garantirá certamente uma maioria absoluta que não teve antes. O que me repugna é a falta de pudor com que dizem isto como se fosse a coisa mais natural do mundo