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Sobe para 16 o número de arguidos no caso de Pedrógão Grande

António Cotrim / Lusa

Rescaldo do incêndio em Valongo, Pedrogao Grande

A Procuradoria da Comarca de Leiria anunciou esta sexta-feira que aumentou para 16 o número de arguidos no inquérito que investiga os incêndios de junho de 2017 em Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, que provocaram 66 mortos.

“No âmbito do inquérito onde se investigam as circunstâncias que rodearam os incêndios de Pedrógão Grande, foram constituídos mais três arguidos. Assim, o processo tem, neste momento, 16 arguidos, todos pessoas singulares”, refere a informação da Procuradoria publicada esta sexta-feira no seu site oficial.

A mesma nota reafirma que neste inquérito, dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, “estão em causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de homicídio por negligência e ofensas corporais por negligência”.

A 20 de junho, a  Comarca de Leiria avisava que o número de arguidos tinha aumentado na altura para 13. O ex-presidente da Câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, e o atual presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, confirmaram que foram constituídos arguidos.

Entre os arguidos estão também o comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut, e o segundo comandante distrital de Leiria, Mário Cerol, além, entre outras, de pessoas ligadas à área de gestão de combustíveis.

Em junho de 2017, os incêndios que deflagraram na zona de Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, provocaram 66 mortos: a contabilização oficial assinalou 64 vítimas mortais, mas houve ainda registo de uma mulher que morreu atropelada ao fugir das chamas e uma outra que estava internada desde então, em Coimbra, e que acabou também por morrer. Houve ainda mais de 250 feridos.

ZAP // Lusa

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