O Hospital de Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, foi evacuado na tarde de quinta-feira após uma amostra de tuberculose – um germe infeccioso – ter sido acidentalmente libertada nas instalações quando era transportada.
A potencial ameaça de contrair tuberculose, uma das doenças mais mortais do mundo, levou à evacuação de dois edifícios da unidade hospitalar. No entanto, o hospital já garantiu que não ninguém corre o risco de contrair a doença, segundo a CBS.
Os edifícios em causa localizam-se numa área sem pacientes, que não se encontra ligada ao hospital e, por isso, há “risco zero” de contaminação, explicou Landon King, vice-reitor executivo da Faculdade de Medicina do hospital.
Os edifícios em causa foram evacuados com “muita cautela” pelos bombeiros, sendo depois libertados pelas autoridades de saúde pública e especialistas em doenças infeciosas para retomar as suas atividades. “Determinamos realmente que não há qualquer risco para as pessoas envolvidas, é um risco zero”, explicou.
O incidente envolveu a queda de uma amostra congelada de tuberculose, que ficou sem tampa e acabou por cair no chão. A situação ocorreu numa ponte interna do hospital que liga os dois edifícios. Momentos depois, o alarme de incêndio foi acionado e os funcionários foram evacuados.
A tuberculose, geralmente causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, é uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo. Segundo o Centers for Disease Control, a tuberculose infetou cerca de 10 milhões de pessoas e matou 1,7 milhões só em 2016. Nos EUA, é uma doença considerada rara, tendo atingido 9.272 casos em 2016 – o menor número registado até então.
A doença é causada por bactérias que podem espalhar-se pelo ar, quando uma pessoa infetada fala ou tosse. Afeta, normalmente, os pulmões embora possa também prejudicar outros órgãos vitais. A doença tem cura.
Os doentes infetados precisam de tomar antibióticos pelo menos durante 6 ou 9 meses. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as probabilidades de evitar complicações para a saúde.
ZAP // Gizmodo
