A sociedade offshore de Manuel Pinho, detentora do imóvel em Nova Iorque, terá recebido 1,3 milhões de euros do saco azul do Grupo Espírito Santo.
O apartamento em Nova Iorque de Manuel Pinho, antigo ministro da Economia, foi comprado, em junho de 2010, por 1,24 milhões de dólares, o equivalente a cerca de um milhão de euros ao câmbio atual.
O imóvel está em nome da sociedade offshore Blackwade, que terá recebido indiretamente cerca de 1,3 milhões de euros da Espírito Santo (ES) Enterprises, o saco azul do Grupo Espírito Santo, avança o Correio da Manhã.
Segundo o jornal, o valor terá sido transferido para uma segunda sociedade offshore que, alegadamente, também pertence a Manuel Pinho. Aliás, terá sido através desta empresa que a Blackwade recebeu o mesmo montante.
Esta informação consta dos autos do inquérito do caso EDP aberto no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e reforça a ideia de que os procuradores Carlos Casimiro e Hugo Neto apostam na investigação, que tem o saco azul do GES como foco.
Os magistrados do DCIAP procuram novas provas nos autos dos processos do Universo Espírito Santo e da Operação Marquês, do alegado favorecimento de Manuel Pinho e do Governo de José Sócrates à EDP.
O relatório do Ministério Público aponta que António Mexia e João Manso Neto, administrador na EDP, terão corrompido Manuel Pinho através de um patrocínio de 1,2 milhões de dólares concedido à Universidade de Columbia para que o ex-ministro da Economia fosse contratado como professor, o que terá permitido a Pinho ganhar cerca de 137 mil dólares em 2011.
Além disso, segundo o jornal, o relatório dá conta que o imóvel em Nova Iorque foi adquirido no mesmo ano em que o ex-ministro da Economia foi contratado para dar aulas.
Os investigadores do caso das rendas energéticas pagas à EDP tentam perceber agora os movimentos financeiros de Manuel Pinho e de António Mexia, tendo pedido informação ao Banco de Portugal sobre as contas bancárias em nome dos dois arguidos.
O Ministério Público também pediu informação ao processo que investiga o caso BES, sobre pagamentos feitos por sociedades do Grupo Espírito Santo a Manuel Pinho e ao presidente da EDP.
Bom rapaz este, educado como poucos e certamente honesto, isto deve ser informação falsa com certeza…
E Centeno nada faz ?
Qual a proveniência desse milhão acumulado em off-shore?
Foram pagos todos os impostos sobre essas verbas?
O vencimento de ministro dava para comprar casa de 1 milhão ?!
Será por casos como este que o PS sempre foi contra a Lei do Enriquecimento Ilícito ?
Se houvesse lei, Pinho teria de provar a proveniência desse milhão (entre os outros muitos).
Ele queria, mas chegou tarde!…
Com este milhão para o “corninhos” mais os 10.000 milhões que foram do BES para offshores no tempo do Passos/troika (e ninguém viu nada!), etc – já não sobrou nada para Centeno!…
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A Lei do enriquecimento ilícito faz falta exactamente para estes casos, assim como faria para justificar os gastos do Sócrates, Vara, Marco António Costa, Dias Loureiro, etc, etc…
É urgente aprovar essa lei!!
Ele não é só Pinho, ele é um verdadeiro pinhal cheio de um emaranhado de teias. O que este safado deve ao erário público. As luvas (ainda não se sonhava com a pandemia), as casinhas em Nova Iorque, os lugares nas universidades americanas, as sociedades offshore. Tudo isto e muito mais!!! Por que se espera?