No seu habitual espaço de comentário na SIC, Marques Mendes garantiu que Pedro Passos Coelho continua a ter peso político e acredita que o ex-governante quer voltar a ser primeiro-ministro.
No habitual espaço semanal na SIC, Luís Marques Mendes garantiu que Passos Coelho “pode um dia voltar a ser líder do PSD e até primeiro-ministro e pode ser candidato presidencial. Depende da vontade dele e das circunstâncias políticas”.
De acordo com o comentador, cabe agora ao PSD dar a Passos Coelho, no congresso que começa esta sexta-feira e termina no próximo domingo, “a homenagem que ele merece”.
“Não foi um bom líder da oposição, mas foi um bom Primeiro-Ministro, determinado e corajoso, tirou o país da bancarrota e com isso fez história”. No futuro, frisa o ex-líder do PSD, tem muitas possibilidades porque “é novo, tem currículo, muitas competências e experiência”.
O comentador da SIC avisou ainda que os “saudosistas” de Passos não vão facilitar a vida a Rui Rio. Marques Mendes considerou o congresso do partido “muito importante” e aconselhou o atual líder a “marcar a agenda com objetivos e prioridades”. O comentador afirmou que “Rui Rio tem dificuldades sérias em se afirmar”.
Segundo o Jornal Económico, o ex-líder dos sociais-democratas apontou o dedo à sua falta de iniciativa, mas elogiou o seu “efeito novidade”, a “ideia de fazer pactos de regime” que defende que Rui Rio é “bom”.
“Tem o efeito Cavaco a favor dele, Rui Rio é semelhante a Cavaco Silva, apesar da diferença dos tempos”, considerou o comentador, realçando a imagem de autoridade e o “discurso com algum populismo” que ambos partilham.
“Mudança da lei laboral não é uma prioridade”
“O que me parece é que a mudança nas leis laborais não devia neste momento ser uma prioridade”, referiu ainda Marques Mendes, justificando com os números do desemprego que tem vindo a cair apesar da atual legislação laboral.
Para Marques Mendes as prioridades deveriam ser outras: “investir nas qualificações” porque “precisamos de emprego qualificado”, “fomentar o investimento dado que temos de crescer mais e, em terceiro, apoiar a recapitalização das empresas”.
“Devíamos estar a crescer acima de 3%, estamos abaixo desse crescimento. Devíamos estar a convergir com a zona euro, mas vamos crescer menos que a Europa neste ano e no próximo. Devíamos estar a reduzir mais a dívida pública que é um dos nossos calcanhar de Aquiles. Temos ainda um défice de competitividade”, disse.
Exatamente, gostaria…..Temos pena.
Nem em sonhos…
Ele que tirei cavalinho da chuva que ainda se constipa hahahah
Ele ou tu? Não te esqueças que o Povo é que decide. Tomas-nos por parvos? Vai-te daqui e não voltes.