O exército dos Estados Unidos enviou hoje dois bombardeiros B-1B para realizar manobras com a força aérea sul-coreanas na Península da Coreia, num novo sinal de advertência após o mais recente ensaio de míssil norte-coreano, informou Seul.
Os bombardeiros estratégicos de longo alcance descolaram da base aérea de Anderson, na ilha de Guam, e levaram a cabo simulações de ataques de precisão no território sul-coreano, informou um porta-voz da força aérea do país asiático à agência local Yonhap.
As manobras são uma “resposta firme à série de lançamentos de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte”, segundo a mesma fonte, depois de a semana passada os norte coreanos terem testado com sucesso um míssil que pode chegar ao Alasca.
Os B-1B Lancers sobrevoaram o Mar do Japão, aproximaram-se da fronteira que delimita as duas Coreias e posteriormente juntaram-se aos caças sul-coreanos F-15K e F-16 na província de Gangwon, no leste do país, para ensaiar com fogo real ataques a instalações chave norte-coreanas, segundo o porta-voz.
A Coreia do Norte lançou na terça-feira o seu primeiro míssil balístico intercontinental (ICBM). Designado “Hwasong-14”, o míssil alcançou uma altitude máxima de 2.802 quilómetros e percorreu 933 quilómetros em 39 minutos.
Esta é a terceira vez em menos de um mês que os EUA enviam bombardeiros para a região da península coreana, depois de no dia 20 outros dois bombardeiros estratégicos B-1B terem participado em manobras militares com forças sul-coreanas e japonesas, tendo simulado o bombardeamento de uma cordilheira na província de Gangwon.
O bombardeiro estratégico norte-americano B-1 Lancer é um quadrimotor de geometria variável desenvolvido na década de 1970 para substituir o mítico B-52 Stratofortress. Concebido como bombardeiro nuclear para voo supersónico a grande altitude, o B1-B evoluiu para missões de bombardeio por penetração de baixa-altitude e longo alcance.
Na quarta-feira, a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizaram ensaios conjuntos com mísseis balísticos. Os dois aliados realizaram múltiplos lançamentos de mísseis em direção ao Mar do Japão, incluindo o modelo balístico sul-coreano “Hyunmoo-21” e o norte-americano “ATACMS”.
Na quinta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou a Coreia do Norte de que estava a considerar “algumas coisas bem severas” em resposta ao lançamento de um míssil com capacidade de atingir os Estados Unidos.
Os Estados Unidos têm vindo a considerar um conjunto de novas sanções, medidas económicas e outras, em resposta ao teste na passada terça-feira do míssil intercontinental pela Coreia do Norte – avanço tecnológico que Washington considera como um aumento significativo da ameaça por parte de Pyongyang.
Os norte-americanos mantêm, desde a Guerra da Coreia (1950-53), uma aliança militar com a Coreia do Sul, em que se comprometem a defender o seu aliado num hipotético conflito com o Norte.
// Lusa
Dois bombardeiros não serão o suficiente sequer para estoirar com a cabeça do Kim-Jong-un porque como todos sabemos uma cabeça comunista é duríssima e impermeável a qualquer outra coisa e sobretudo a deste artista que é o cérebro central de todos os outros existentes no país.