Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas depois de terem sido atropeladas por uma carrinha hoje à noite na London Bridge, no centro de Londres, e o condutor já foi detido, revelou a BBC. Há pelo menos um morto confirmado.
De acordo com uma jornalista da BBC, que estava no local, um homem foi detido pela polícia depois de ter atingido com uma carrinha várias pessoas que estavam no passeio. O homem conduzia “possivelmente a 80 quilómetros/hora”, disse.
Segundo a BBC, que cita fontes da polícia britânica, há já pelo menos um morto confirmado.
Cerca das 22:30, a Polícia Metropolitana de Londres escreveu na rede social Twitter que estava a “lidar com um acidente na London Bridge“. A ponte foi encerrada nos dois sentidos e testemunhas dizem ter visto oficiais armados em direção ao local do incidente.
Poucos minutos mais tarde, a polícia londrina confirmou também pelo Twitter ter ocorrido num segundo incidente, com tiros e esfaqueamentos, no Borough Market, um mercado próximo da London Bridge, e um terceiro incidente, em Vauxhall
A cadeia de televisão britânica Sky News revela que a polícia ordenou o encerramento do terminal ferroviário de London Bridge.
À hora desta edição, não foi ainda indicada a origem do incidente, não havendo indicação oficial de que se trate de um ataque terrorista, e a polícia mantém a designação de “incidente” para descrever os acontecimentos.
Diversos meios de comunicação, no entanto, acrescentam que várias pessoas foram atacadas com uma arma branca na mesma zona. Uma testemunha citada pela Reuters diz ter visto três pessoas golpeadas no pescoço.
Segundo o The Telegraph, um homem armado com uma faca entrou num restaurante localizado próximo da estação de metro London Bridge.
Segundo a BBC, a Polícia Metropolitana de Londres procura pelo menos três indivíduos que se encontram em fuga na cidade, e que estarão envolvidos no incidente.
Embora alguns órgãos de comunicação estejam a referir-se a “múltiplos ataques” em Londres, a proximidade dos locais dos três incidentes parece indicar que se tratará na realidade de confrontos da polícia com os atacantes em fuga.
ZAP // Lusa