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Enfermeiros em “guerra civil” com acusações de “cunhas” e pagamentos ilegais

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Tiago Petinga / Lusa

Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, na Comissão Parlamentar de Saúde

Trocam-se acusações na direcção da Ordem dos Enfermeiros com a Bastonária Ana Rita Cavaco a querer demitir a sua vice-presidente, Graça Machado, e esta e o director financeiro, José Lopes, a acusarem a primeira de irregularidades, nomeadamente com pagamentos de viagens fictícias.

Está instalado um verdadeiro “clima de guerra civil” dentro da Ordem dos Enfermeiros (OE), escreve o Diário de Notícias, sublinhando que a Bastonária instaurou processos disciplinares contra Graça Machado e José Lopes, vice-presidente e director financeiro da instituição, respectivamente.

Ana Rita Cavaco acusa Graça Machado de “acumulação ilegal de ordenados”, argumentando que, entre Fevereiro e Outubro de 2016, terá auferido, indevidamente, salários pagos pela Ordem e pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

O processo contra a vice-presidente da Ordem refere ainda “despesas sem justificação e uma ‘cunha'”, aponta o DN.

No caso de José Lopes, o director financeiro é acusado de ter alterado o sistema informático que controla as horas de trabalho na Ordem, em benefício próprio, de não ter pago o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) de vários imóveis da OE e de ter metido uma “cunha” para o filho.

Tiago Petinga / Lusa

Ana Rita Cavaco acusa Graça Machado de "acumulação ilegal de ordenados"

Ana Rita Cavaco acusa Graça Machado de “acumulação ilegal de ordenados”

São “acusações infundadas”, garante a advogada dos dois elementos acusados, Catarina Camões Flores, em declarações ao DN.

A defesa argumenta que Graça Machado recebeu de facto a dobrar, mas porque os ordenados da ARSLVT iam para uma conta que “não movimentava”. “Quando se apercebeu da situação, foi à ARSLVT e devolveu o dinheiro“, garante Catarina Camões Flores.

Já quanto a José Lopes, a advogada diz que “não desviou dinheiro”, rebatendo as alegações da Bastonária, e garantindo que, na questão do IMI, a direcção anterior decidiu que “as questões do património eram da competência do Bastonário”.

“Se a nova direcção entendia o contrário, teria que anular a deliberação e fazer outra que, por exemplo, atribuísse essa responsabilidade ao director financeiro e administrativo”, nota a advogada, frisando que isso “não sucedeu”.

No contra-ataque, Graça Machado e José Lopes denunciam, numa reportagem da TVI, exibida este domingo, a existência de práticas ilegais na OE, nomeadamente de “pagamentos de viagens fictícias aos membros do conselho directivo, além de casas, electrodomésticos e despesas de vestuário”.

Estes dois responsáveis também falam em “abusos e irregularidades na utilização dos cartões de débito, nas despesas de deslocação, alimentação e habitação dos membros do conselho directivo”.

ZAP //

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11 Comments

    • Lá diz o velho ditado;”Quem se mete com canalha,ou fica mijado ou borrado”!!!.Esta senhora,anda a empurrar os “Especialistas” para a guerra e fica na retaguarda!!!Abram bem esses olhos.Uma falta injustificada,pode transtornar uma vida de trabalho.E,pelo que parece,já são algumas.E,alem disso,o povo pode aperceber-se que vocês,afinal,como especialistas,não fazem falta nos hospitais públicos!!!

  1. Esta artista já tem um belo “cadastro”!…
    É dirigente do PSD e, consta que, por onde passa, não deixa um rasto muito transparente..
    É investigar bem as contas da OE e ver também onde é que essa sra andou a trabalhar como enfermeira…

  2. Não tenho nada a ver com as tricas entre enfermeiros. Mas esta fulana não me parece de fiar…desde que disse e desdisse que havia prática generalizada de eutanásia nos hospitais portugueses. Além de que se comporta mais como sindicalista do que como bastonária de uma ordem profissional.

  3. Ordem dos Enfermeiros ? Corrupção e apropriação das quotizações ?
    E as restantes Ordens ? Já alguém investigou quanto os associados pagam para aquelas Ordens sem ter qualquer retorno ? Associados à força, ou não exercem…
    As Ordens são instituições com um estatuto meio privado meio estatal (como convém) e que “gastam” internamente os proventos colectados.

  4. Isto é perfeitamente normal neste pais… Não percebo a admiração…

    A titulo de exemplo a SAD do Braga recebeu a titulo gratuito um vasto conjunto de terrenos publicas para a construção do seu centro de estágio que será certamente vedado ao publico em geral. Mas quem pagou os terrenos foi o Dinheiro Público.
    Quem está a construir as instalações é uma empresa cujo proprietário é o Vice Presidente do Braga que tem um vasto conjunto de negócios na área da construção civil com o Presidente do Braga (António Salvador).
    Assim como se garante imparcialidade??? Obras adjudicadas ao preço que mais convêm aos 2 “chefes” do Clube e no final não custa nada repartir por 2…
    Quem depois controla estas contas, a justeza dos números, etc…
    Só só outro exemplo de gestão de dinheiro pagos por um vasto conjunto de sócios que depois é gerido da forma que mais convém aos interesses das pessoas que gerem as entidades e não geridos de acordo com os interesses das próprias entidades…

  5. Tenho vergonha…Da alegria e da raiva desta dita enfermeira, Ana Rita Cavaco…Esta senhora deveria ser expulsa da Ordem dos enfermeiros. Não tem amor Aos doentes que dela poderiam necessitar…Ela não
    presta…como tem o rei , e a raiva pôs todos os que dela tem medo…em guerra.Estou de acordo com Maria Tomaz..Abram os Olhos de onde ela vem não algura nada de bom..

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