Paulo Lalanda e Castro, suspeito de corrupção ativa no âmbito do processo relacionado com os negócios de plasma, está esta manhã a ser interrogado pelo juiz, em Lisboa.
O ex-líder da farmacêutica Octapharma havia sido inicialmente detido na Alemanha, um dia depois de ter apresentado a sua demissão. Na altura, a justiça considerou que não havia fundamento para o mandado, tendo sido libertado.
Pouco tempo depois, o administrador viajou para Lisboa e comunicou a sua presença ao Ministério Público.
“Paulo Lalanda e Castro quer ser ouvido no processo da denominada Operação O Negativo, tal como por si já diversas vezes requerido, de forma a poder esclarecer cabalmente todas as questões que as autoridades judiciárias portuguesas querem ver esclarecidas”, afirmou o seu advogado à Agência Lusa, na altura da sua chegada a Lisboa.
Como Lalanda e Castro já foi constituído arguido por corrupção ativa, arrisca ficar em prisão preventiva, adianta o Correio da Manhã.
O ex-presidente da Octapharma é suspeito de ligação a procedimentos concursais públicos na área da saúde, terão acordado entre si que este último utilizaria as suas funções e influência para beneficiar indevidamente a farmacêutica.
No âmbito deste processo, foi também detido o ex-presidente do INEM e da ARS Lisboa Luís Cunha Ribeiro, que ficou em prisão preventiva.
Foram igualmente constituídos arguidos um representante da Associação Portuguesa de Hemofilia e dois advogados, um dos quais Farinha Alves.
Os factos em investigação ocorreram entre 1999 e 2015 e os suspeitos terão obtido vantagens económicas que procuraram ocultar, em determinadas ocasiões, com a ajuda de terceiros.
Negócio do Plasma
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11 Janeiro, 2017 Lalanda e Castro constituído arguido na investigação do negócio do plasma
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21 Dezembro, 2016 Lalanda e Castro libertado na Alemanha
So quando estes abutres, corruptos e bandidos forem todos presos, e pagarem tudo, com juros, aquilo que roubaram ao paìs é que sera feita justiçºa. Cambada de fdp.
amen
agp