/

“Máfia do Sangue”: Ministério Público acusa sete arguidos de corrupção

1

Health Cluster Portugal

Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Seis pessoas e uma empresa foram acusadas de corrupção passiva e ativa, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder, e branqueamento de capitais.

Esta sexta-feira, o Ministério Público (MP) acusou formalmente o empresário Paulo Lalanda e Castro, o ex-presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro e outros cinco arguidos de crimes de corrupção, na operação “O Negativo”, também conhecido como “Máfia do Sangue”.

Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República refere que a acusação deduzida em 5 de novembro foi feita contra sete arguidos, incluindo uma pessoa coletiva, “pela prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e branqueamento de capitais”.

“A investigação, realizada pela Polícia Judiciária, envolveu a cooperação internacional, concretamente, das Autoridades Suíças, tendo também participado na articulação das respetivas equipas a Eurojust”, acrescenta a PGR, citada pelo Observador.

“Na acusação, o Ministério Público pediu ainda a condenação de dois arguidos na pena acessória de proibição do exercício de funções, bem como a perda de vantagens a favor do Estado, concretamente, de várias frações autónomas de imóveis e da quantia total de 5.351.120,16 euros. A título de indemnização, foi pedida a quantia total de 149.760,28 euros”, informa o Ministério Público.

Estão em causa suspeitas de corrupção no negócio do plasma sanguíneo. Lalanda de Castro, ex-administrador da Octapharma em Portugal, negociou com o ex-presidente do INEM, Luís Cunha Ribeiro, o benefício da farmacêutica em concursos públicos relacionados com o sangue.

ZAP //

1 Comment

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.